A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pelo partido Democracia Cristã (DC) contra a 3ª eleição consecutiva de Romário Policarpo (Patriota) à presidência da Câmara de Goiânia foi vista por vereadores aliados como uma provocação ao presidente feita por membros do grupo do prefeito Rogério Cruz.
O DC, hoje, está na base de Rogério, ocupando a Secretaria Municipal de Educação, por meio do vereador licenciado Wellington Bessa.
Nessa 3ª feira (7), porém, o secretário chegou a se reunir com Policarpo para manifestar discordância com a medida judicial.
Segundo interlocutores, ele e o suplente que assumiu sua cadeira na Câmara, Raphael da Saúde (DC), cogitam a desfiliação caso a ação não seja retirada.
Clima ruim na Câmara de Goiânia
De acordo com parlamentares, com a escalada das tensões, a tendência é que a gestão tenha mais dificuldade dentro da Câmara de agora em diante.
Comenta-se até sobre a possbilidade de instalação de comissões investigativas contra ações da prefeitura.
Procuradoria questiona ação
A procuradoria-geral da Câmara de Goiânia já começou a agira para defender o presidente na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) em trâmite perante o Tribunal de Justiça de Goiás.
Segundo o procurador-geral Kowalsky do Carmo, a questão discutida na ADI é a mesma que já foi decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2022 após provocação do PROS.
Para ele, as ações são conexas e devem ter desfecho idêntico, favorável à reeleição de Policarpo.
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