A delegada Christiane Correa Machado foi desligada da função de chefe do Serviço de Inquéritos da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (SINQ) da Polícia Federal.
Responsável por investigar autoridades com foro especial, Christiane estava encarregada do inquérito que apura a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na PF.
Partiu dela, inclusive, o ofício ao então ministro Celso de Mello que solicitava a oitiva presencial com o presidente.
Para o cargo, o diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre, designou Felipe Alcântara de Barros Leal, que já integrava o grupo.
A pedido
Em nota, a PF afirmou que o desligamento do SINQ foi a pedido da própria delegada.
Confira o comunicado:
“Brasília/DF – A Polícia Federal informa que a Delegada de Polícia Federal Christiane Correa Machado deixou, a pedido próprio, a chefia administrativa do Serviço de Inquéritos (SINQ/CGRC/DICOR), permanecendo normalmente na condução do Inquérito Policial nº 4.831, que tramita no Supremo Tribunal Federal – STF.
A Delegada segue lotada na Coordenação Geral de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (CGRC/DICOR), onde continuará exercendo as suas funções.
Assume a chefia do SINQ o Delegado de Polícia Federal Felipe Leal, que já atuava no setor.”
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