3 supostas irregularidades na construção da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia são investigadas pela Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor) na Operação Dose Dupla.
São elas:
– Direcionamento na licitação:
Segundo a Polícia Civil, há indícios de que a licitação foi direcionada para a empresa CVT Construtora e Incorporadora e Serviços Gerais.
A mesma foi vencedora do certame e firmou um contrato com a Câmara para que uma 2ª empresa – a CBMA Construções e Soluções Ambientais – executasse a obra.
– Execução da obra não chegou à metade, mas já foi paga quase em sua totalidade:
Equipe de engenharia do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues da Polícia Civil constatou que a execução da obra não chegou à metade, mas já foi paga quase em sua totalidade.
O valor geral do contrato, incluindo aditivo, totalizou R$ 17.396.012,66, constando o pagamento de R$ 11.479.617,06
– Dano de R$ 1 milhão ao erário:
A perícia constatou também que as medições feitas não correspondem ao realizado de fato, havendo uma quantia de R$ 703.040,38 paga indevidamente.
Atualizada até fevereiro de 2023, o valor corresponde a dano ao erário de R$ 1.045.617,06.
A Operação Dose Dupla foi deflagrada nesta 5ª feira (19), e 15 pessoas, entre servidores, ex-servidores e empresários são investigados pela Polícia Civil.
CVT e CBMA
A Folha Z tentou contato com a CVT Construtora e Incorporadora e enviou mensagem por WhatsApp, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.
O contato disponibilizado pela CBMA Construções e Soluções Ambientais não atendeu às ligações da reportagem.
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