As bancadas do DEM e do MDB na Câmara dos Deputados anunciaram que não farão mais parte do chamado Centrão.
Liderado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), o bloco tinha, além de MDB e DEM, PL, PP, PSD, Solidariedade, PTB, Pros e Avante.
Com a saída dos 2 “gigantes”, o Centrão perderá 28 deputados democratas e 35 emedebistas, mantendo um número de 158 representantes.
Perguntado sobre uma possível insatisfação com o Governo Bolsonaro, o líder do DEM, deputado Efraim Filho (PB), afirmou que o movimento não passa de uma busca por autonomia.
Mas nas últimas semanas, Bolsonaro se aproximou do centrão para montar uma base de apoio e o deputado Arthur Lira, que é líder do bloco na Câmara, vem procurando ganhar apoios para poder substituir Rodrigo Maia (DEM-EJ) no comando da Casa em fevereiro de 2021.
Sucessão de Maia
Nos bastidores de Brasília, porém, comenta-se que a manobra visa articular um novo grupo que dê sustentação à reeleição de Rodrigo Maia (DEM) à presidência da Câmara.
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