Com o Estado em crise financeira, a segurança pública pode sofrer com essa situação com uma greve da categoria.
Em reunião nesta terça-feira, 10, entre a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, e representantes da segurança pública no Estado não houve acordo quanto ao pagamento da data base dos servidores.
Para 2018
Previsto para ser concedido neste final de ano, o reajuste, segundo a secretária, ficou para 2018. “O estado precisa garantir o pagamento em dia dos servidores públicos”, explica Ana Carla Abrão.
O encontro foi realizado após o governador anunciar na semana passada que o calendário para o pagamento de reajuste salarial da categoria não será cumprido. Ana Carla afirmou que o governo não tem recursos para cumprir a obrigação.
Policiais não descartam greve geral
Evidentemente, a proposta não agradou os policiais, em peso na reunião. A categoria decidiu tentar audiência com o governador Marconi Perillo. Apesar de nenhum sindicado ter convocado assembleia ainda, não está descartada uma greve geral da segurança pública em Goiás.
Segundo o deputado estadual Major Araújo, entrevista ao Folha Z Online, caso a Polícia Civil entre em greve, os policiais militares que realizam o patrulhamento também devem cruzar os braços. De acordo com o parlamentar, há uma grande união entre eles.
Policiais civis invadem plenário da Alego
Ainda em março do ano passado, policiais civis invadiram o plenário da Assembleia Legislativa durante votação de lei que reajustava os benefícios dos delegados da categoria. O descontentamento se deu porque o projeto dos delegados tinha uma cláusula que condicionava o reajuste ao crescimento real da receita corrente líquida do Estado nos 12 meses anteriores.
O presidente da União Goiana dos Policiais Civis (Ugopoci), Ademar Oliveira, chegou a ser levado para um hospital após passar mal durante a invasão.
Confira no vídeo:
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