Prefeito em exercício de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano falou exclusivamente à Folha Z sobre os próximos dias à frente do Executivo, na ausência de Gustavo Mendanha, sobre planos para 2022 e as articulações políticas no Executivo e Legislativo da cidade.
Leia:
Como foi a articulação do café da manhã com a Câmara realizado nessa 3ª feira (16)?
Acertei o café da diretamente com o André Fortelza. Depois estendi o convite por meio da minha assessoria para todos os outros vereadores. Só Gilsão Meu Povo não compareceu.
Qual era o objetivo do evento?
Como construí uma carreira de 16 anos na Câmara, achei por bem, no momento em que assumisse interinamente, fazer essa reunião com os vereadores para estreitar o relacionamento com o Legislativo.
E a presença do deputado federal Professor Alcides?
Ele é o único deputado de Aparecida de Goiânia e decidi chamar ele, com a anuência do André Fortaleza.
Como está a relação com a Câmara?
Na Câmara não existe grupo. São 25 vereadores. Só 8 tiraram foto aqui porque os outros tiveram que sair para a sessão. Mas, independente disso, Executivo e Legislativo estão muito bem alinhados. Virou a página da antecipação da eleição e vamos olhar para frente.
O que mais tem planejado na agenda como prefeito em exercício?
Além das obras que já estavam pré-agendadas, como reformas de escolas, também teremos muito atendimento à população no gabinete e a parlamentares.
E seus planos políticos? Permanece no MDB?
Eu vou ficar onde o grupo do Gustavo ficar e o grupo vai definir o meu posicionamento para 2022.
Como está sua relação com o secretariado de Gustavo hoje?
A melhor possível. Acho que Gustavo escolheu auxiliares muito bons para ocupar cada pasta. E no que está bom não se mexe. Tanto é que o governo está tão bem avaliado.
Se o sr. assumir a gestão, pensa em fazer alguma mudança?
A priori, não vejo nenhuma necessidade para mudanças.
A Articulação Política permaneceria com Tatá Teixeira, por exemplo?
Certamente. Acredito que o Tatá deve se desincompatibilizar para seguir o projeto estadual do Gustavo. Mas, se ele quiser continuar conosco, será muito bem vindo.
Tatá deve deixar a secretaria, então?
Não tratei disso nem com ele e nem com Gustavo. Mas, diante da necessidade que o Gustavo vai ter de equipe para elaboração do plano de governo e de pré-campanha, acho que ele dificilmente permanece.
Assumindo a prefeitura em 2022, o que o sr. visualiza?
Vejo que a prefeitura já está planejada, depois de 5 anos de gestão Gustavo Mendanha. Tanto é que teve uma aprovação de 98% em 2020. Por isso penso em manter o que está sendo feito, aprimorar algumas coisas que acho necessárias e vão ser delineadas na hora certa. Mas estarei aqui para dar seguimento ao governo do Maguito e do Gustavo. Vamos seguir no mesmo caminho. Porque nosso sonho é fazer Aparecida se tornar a melhor cidade do país para se viver.
Como está a articulação da candidatura de Gustavo ao Governo de Goiás?
Ainda está embrionária. Ele nunca falou que é candidato, só defendeu o projeto. Mas eu acredito que a aprovação popular é tão grande que não dá mais para recuar. Só que o momento de tratar disso será após janeiro, quando acabarem as filiações partidárias, e aí sim vamos começar a aglutinar partidos para montar uma aliança competitiva.
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