Um prédio no meio do nada
Ao custo de R$ 19 milhões, as novas instalações do Câmpus Aparecida de Goiânia (CAP) da Universidade Federal de Goiás (UFG) estão prontas, à espera dos estudantes.
Mas o roteiro da obra pública no Brasil tem suas peculiaridades. Em qualquer área, e a educação está inserida, o mais fácil é construir. A ocupação correta, com infraestrutura básica, atende pelo nome de detalhe.
Prefeitura de Aparecida de Goiânia e Reitoria da UFG definiram em novembro de 2018, durante evento no local, que a mudança aconteceria no segundo semestre deste ano.
O prédio permanece lá, imponente em seus 7,5 mil m² de área construída na região leste do município. Até o momento, nenhum vestígio da pavimentação asfáltica e implantação dos sistemas de água e energia.
Bolsonaro
O anúncio da redução aproximada de 50% no repasse de recursos por parte do Governo Bolsonaro também caiu como uma ducha fria nos planos da UFG.
Independente do tamanho das dificuldades, alternativas precisam ser encontradas a curto e médio prazo. Os recursos federais aplicados no novo câmpus, até o momento, merecem esforço redobrado para a solução do impasse.
Atuais e futuros alunos dos cursos de engenharia de produção, engenharia de transportes, geologia e engenharia de materiais aguardam, ansiosos, por uma luz no fundo do prédio.
Ele está de volta! Rodrigo Czepak retoma análises em coluna no Folha Z
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