A vereadora Cristina Lopes (PSDB) denunciou na tribuna da Câmara Municipal de Goiânia na manhã desta terça-feira, 21, que mulheres estão sendo assediadas sexualmente por servidores nos corredores e plenário da Casa, que chegam a se “esfregar” nas vítimas.
“Homens estão se posicionando no corredor, fazendo um verdadeiro muro, e constrangendo as mulheres das assessorias de gabinete. É uma situação que não podemos admitir”, disse.
Em seu perfil no Twitter, a parlamentar também deu destaque ao caso: “Cobro providência contra o assédio que mulheres têm recebido no plenário da Câmara. Recebi várias denúncias de servidoras sendo assediadas”.
Lotação
A situação é agravada pela lotação observada na Casa desde o início da atual legislatura, que dificulta até mesmo a entrega de documentos na tribuna. O excesso de pessoas deve-se ao número elevado de convidados de parlamentares que superlotam local que deveria ser ocupado apenas por assessores e pessoal autorizado essencial para o trabalho da Casa.
Cristina destacou que o plenário deve ser ocupado apenas por vereadores, exigência que não é cumprida à risca. A vereadora ainda cobrou uma atitude enérgica do presidente da Câmara Andrey Azeredo (PMDB).
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O presidente, por sua vez, reiterou que a situação é “inaceitável”. “Sabemos do constrangimento mas precisamos de ser comunicados formalmente, pois isso é caso de polícia”, afirmou.
Na atual legislatura da Câmara de Goiânia, há apenas cinco vereadoras. O restante das 30 cadeiras é preenchido por homens.
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