Marta Jane, do PCB, assumiu a vaga de vereadora na última semana, devido à licença do titular Elias Vaz, do PSB, que retornou ao cargo esta semana. Em sites e redes sociais diziam que ela fez mais em dois dias do que muitos parlamentares em quatro anos.
A vereadora foi uma das primeiras a assinar o requerimento da criação da Comissão Especial de Investigação (CEI) que investigará abusos das empresas que operam o transporte coletivo. Marta diz ter em mãos o processo que demonstra que a Prefeitura de Goiânia, através da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), demitiu e perseguiu fiscais que queriam multar as empresas por irregularidades e apoiar a greve dos motoristas.
Lutas populares
Solicitou também a retirada de nomes de ruas e escolas que homenageiam pessoas ligadas à Ditadura Militar, e denunciou perseguição e repressão às lutas populares. Ao abordar a questão do transporte coletivo na capital, e as recentes manifestações, destacou os “resquícios da ditadura e criminalização das lutas sociais”.
Marta Jane apontou o uso que o Governo Estadual faz das polícias para reprimir manifestações e com isso garantir interesses privados e afirmou que “a Prefeitura de Goiânia privilegia os donos das empresas de ônibus, ao apoiar o aumento da passagem e não multar as empresas”.
Reconhecimento
A direção do PCB em Goiás viu como positiva a breve participação no parlamento. Segundo o secretário político do PCB em Goiás, Paulo Winicius Maskote, “foi importante e histórico para nós ver a camarada Marta Jane assumir como vereadora pela nossa sigla. Nosso partido teve um parlamentar pela última vez em Goiânia há 24 anos, o radialista Paulo Vilar, na legislatura 1989-1992″.
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