Em entrevista à Rádio 730 na última quinta-feira, 22, o goleiro Márcio fez fortes declarações sobre bastidores do Goiás Esporte Clube em 2016. Categoricamente, ele afirmou que não teria aceitado a proposta caso soubesse como era o grupo esmeraldino.
“Eu entendia que não poderia contribuir mais com o projeto do Atlético. E não considero um erro o acerto com o Goiás. Quando eles se manifestaram, eu prontamente aceitei, mas se eu soubesse que o grupo era do jeito que foi em 2016. Eu não viria de jeito nenhum”, disse.
Mas o goleiro também reconhece suas próprias falhas durante o ano. Segundo ele, esta foi sua pior temporada como profissional. “Sei que eu deveria ter rendido mais. Dos 12 anos que jogo futebol profissional, essa foi a minha pior temporada tecnicamente. Se houver a possibilidade em 2017, vou mostrar o meu melhor”, afirmou Márcio.
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Principal nome da meta esmeraldina em 2016, ofuscando os colegas Ivan e Renan, Márcio disputou 13 jogos com a camisa 1 do clube e disse considerar que as coisas precisam mudar em 2017. “São pessoas do bem, mas entendo que, no futebol, o jogador precisa de objetivo. E não vi isso no Goiás, mesmo quando estive no banco”, revelou.
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Sobre o relacionamento com os outros arqueiros do time, Márcio disse que, apesar dos desentendimentos, a situação está resolvida: “Faltou sintonia entre nós. O Gilson Kleina percebeu, nos reuniu e foi possível lavar toda roupa suja. Pra mim, tudo ficou resolvido”.
Para ele, a culpa do rendimento baixo não foi de nenhum dos técnicos que passaram pela Serrinha. “Não aponto a culpa para os treinadores, o Léo Condé chegou e fez seu trabalho. Mas podia chegar o Tite que o grupo não ia responder dentro de campo. O elenco tem muita amizade, mas o comprometimento não existia”, comentou.
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