Membros do conselho deliberativo do Vila Nova foram os responsáveis por convencer o presidente do Goiás, Marcelo Almeida, a não comparecer à aclamação de Ecival Martins na presidência executiva do Tigre.
A informação foi repassada ao Folha Z por um conselheiro do Vila, que preferiu não se identificar. Segundo ele, um grupo de torcedores planejavam um protesto na porta do estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA) contra a presença do dirigente esmeraldino.
Na tentativa de evitar maiores confusões e constrangimentos, Marcelo foi aconselhado a declinar o convite feito pelo próprio Ecival. Dessa maneira, ele não deve comparecer à cerimônia na noite desta quinta-feira, 7.
No início da manhã, Marcelo afirmou que grande parte dos conselheiros esmeraldinos teriam apoiado e incentivado sua ida ao evento. Mesmo enaltecendo a postura do presidente colorado, preferiu recusar o convite.
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Polêmica
A ação inusitada de Ecival dividiu opiniões entre dirigentes e torcedores de ambos os times. Um dos descontentes foi o recém aclamado presidente do conselho deliberativo colorado.
Hugo Jorge Bravo, em entrevista à “Rádio 730”, afirmou não concordar com a decisão do seu colega. “Tem coisas que não se misturam. Não vejo como correto”, disse.
Bravo afirmou ainda temer por uma possível hostilização ao presidente Marcelo Almeida por parte dos colorados.
Questionamento
A recusa de Marcelo Almeida ao convite, logo após a entrevista de Hugo Jorge Bravo levantou algumas questões. Antes da entrevista de Hugo, Marcelo Almeida se mostrou motivado e elogiou Ecival Martins, dando inclusive um exemplo de quando Carlos Alberto Barros, ex-presidente do Vila, compareceu a uma aclamação dentro do próprio Goiás.
O que mudou desde então? Será a entrevista de Hugo? Ou o alerta dos conselheiros vilanovenses sobre uma possível hostilização por parte dos torcedores?
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