Ao fim da 23ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Goiás já começa as contas para escapar do rebaixamento. Com 25 pontos, o Verde apenas não entrou de vez na zona devido ao critério de desempate. Mas e o retrospecto, o que diz?
Comparando a atual campanha alvi-verde com os dois últimos rebaixamentos do rival Vila Nova para a Terceirona, a expetativa não é das melhores. Nos descensos de 2006 e 2011, o Tigrão tinha rendimento muito parecido com o do Goiás até agora. Vamos às comparações.
2006
Em 2006, após a 23ª rodada da Segundona, o Vila registrava 26 pontos após vencer o Avaí dentro de casa por 2 a 0 e estava fora da zona do rebaixamento. Apesar de ainda ganhar o próximo jogo, contra o líder Náutico, o Colorado terminaria o ano como lanterna da competição e seria rebaixado com 42 pontos.
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2011
Cinco anos mais tarde, depois de 23 jogos disputados pela Série B, o Vila Nova tinha 24 pontos após derrota para o Criciúma por 3 a 1 fora de casa e abria a faixa do rebaixamento, na 17ª posição.
O time goiano acabou rebaixado novamente em 2011 na 18ª posição da tabela e com apenas 32 pontos marcados.
Goiás
Enquanto isso, o Goiás não vence há seis jogos e tem apenas 25 tentos, atuação bem próxima daquela apresentada pelas campanhas mal-sucedidas do Vila Nova.
A média dos últimos 10 anos de Série B aponta que, para escapar do inédito rebaixamento para a Terceira Divisão, o Goiás teria que obter mais de 45 pontos. O “ponto de corte” mais difícil de alcançar foi registrado em 2007, quando o Ceará fez 50 pontos e por polco escapou da degola.
Para permanecer na Segundona em 2018, então, o Verde teria que pontuar mais 20 vezes, pelo menos. Ou seja, seria necessário um rendimento de mais de 47% (20 pontos em 42 possíveis), apresentado apenas pelas equipes que brigam na parte de cima da tabela por uma vaga na Série A 2018.
O Goiás agora encara o Santa Cruz no Estádio Arruda, às 19h15 da próxima sexta-feira, 15. Contra o adversário direto, o jogo é a clássica disputa por “seis pontos”.
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