Quando a Ferrari preferiu a contratação de Kimi Raikkonen à renovação de Felipe Massa, criou um problema para os jovens pilotos brasileiros. Com a presença do veterano no mercado da Fórmula 1, as oportunidades para quem quer chegar à categoria mais importante do automobilismo do planeta ficaram ainda mais restritas.
Jovens brasileiros que estão buscando a sorte na Europa confirmaram que o mercado fica mais difícil com a saída do veterano da equipe italiana. Um deles é Felipe Nasr. Ele é vice-líder da GP2, a principal categoria de acesso à F-1, e é o piloto da nova geração verde-amarela que está mais perto de ganhar uma chance.
“O Massa era, até agora, a única referência brasileira na F-1. Uma referência muito forte e importante. Afinal, venceu tantas corridas e até mesmo foi campeão do mundo por algumas curvas”, lamenta Nasr. “Todo piloto é um concorrente, seja ele brasileiro ou não. Tem muito inglês, russo, português, francês, belga, sueco e holandês querendo chegar à F-1. O Massa é um concorrente forte para qualquer um deles, com todo o currículo e conhecimento que tem”.
Como Nasr lembrou, mesmo antes da saída de Massa da Ferrari a situação já era complicada. Se no passado, um piloto de talento poderia chegar à categoria mesmo sem apoio financeiro, hoje o cenário é bem diferente. Na maioria esmagadora dos casos, é necessário muito dinheiro para comprar um cockpit e, então, mostrar que merece estar na categoria.
Com informações do UOL Esportes
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