Dois “novelões” da vida real exibiram capítulos importantes nesta quarta-feira. A direção do Atlético Goianiense decidiu manter Marcelo Cabo, pivô de escândalo etílico-sexual, no comando técnico da equipe. E a Rede Record de Brasília optou por demitir o apresentador “Marcão do Povo”, do programa Balanço Geral, depois que ele chamou a cantora Ludmilla de “pobre e macaca” no ar. Duas medidas impactantes, mas ainda incapazes de acabar com as polêmicas criadas.
Ônus de uma aventura extra-campo
Digno de aplauso o gesto de respeito e solidariedade dos dirigentes rubro-negros ao profissional Marcelo Cabo, também incorporado pelos jogadores. Todos resolveram dividir com o treinador o ônus de uma aventura extra-campo. O desafio, agora, será responder com resultados à altura da conquista da Série B do Brasileirão em 2016. A cobrança sobre Marcelo Cabo virá em dose dupla, aumentando a pressão dentro e fora dos gramados.
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Adson já se acostumou
A instituição Atlético Goianiense, aliás, já deu demonstração de competência ao separar no passado recente o planejamento de futebol da acusação que ainda paira sobre o presidente Maurício Sampaio. Ele foi denunciado como mandante do assassinato do cronista esportivo Valério Luiz. O diretor de futebol Adson Batista admitiu que o Atlético já se acostumou a conviver com piadas e comentários de toda ordem. O episódio Marcelo Cabo será mais um.
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