Depois da surpreendente renúncia de cinco diretores do Vila Nova, mais uma notícia ruim chega aos torcedores do clube nessa sexta-feira (17). Segundo o ex-vice-presidente Marcus Lorenzo (entre os que renunciaram no início da semana), o time “passará por dias muito difíceis, financeiramente, a partir de setembro”.
O ex-diretor relatou que o Vila arrecada pouco mais da metade do valor que precisa para pagar as despesas. São R$ 600 mil por mês de arrecadação, enquanto os gastos mensais chegam a R$ 1 milhão.
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“O planejamento foi seguido até abril deste ano. Foram feitos cálculos com receitas sazonais, que começaram a não entrar. Se o time vai bem, a torcida comparece. Do contrário, não se pode contar com a receita de bilheteria”, disse o ex-vice de finanças Alexandre Dantas.
Guto Veronez
Preguntado sobre a situação, o atual presidente do time, Guto Veronez, afirmou que planejamento financeiro para 2016 foi apresentado e aprovado em janeiro pelo Conselho Deliberativo e pelo Conselho de Orientação e Fiscalização. No entanto, ele admite que os problemas financeiros podem se intensificar no segundo semestre caso o Vila não apresente uma guinada na Série B e motive seu torcedor a ir ao estádio e, reforçando a arrecadação com bilheteria.
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Guto ainda disse que, nesse momento, “tudo está em dia no Vila”. Mas, segundo ele, as bilheterias do Tigre foram decepcionantes em 2016. “Só tivemos lucro no clássico com o Goiás, no 1º turno do Goiano. Isso é um revés que estamos tendo e é preocupante”, revelou.
OBA
O presidente acredita que a reforma do Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga pode tranquilizar a situação colorada, já que aumentaria as receitas por meio de bilheteria, bares e estacionamento.
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