Será o terceiro salto depois do centésimo aniversário de Aida Gemaque Mendes, moradora de Macapá (AP).
Pense rápido: o que você faria se estivesse perto de completar 104 anos?
A pergunta inesperada pode ter várias respostas, talvez poucos saibam responder por não imaginarem um dia chegar a tal idade, mas certamente nada do que você pensou será algo parecido com o que a vovó Aida Gemaque Mendes fará em Foz do Iguaçu.
Essa simpática senhora que, verdade seja dita, ainda tem 103 (fará 104 em 20 de novembro), vai saltar de paraquedas, tendo como cenário a usina de Itaipu, o Rio Paraná, o Paraguai, um pouco das Cataratas e tudo aquilo que seus olhos puderem alcançar nos poucos minutos de salto.
Esporte sempre foi uma rotina
Não, não será a primeira queda da corajosa Aida. Ela, que nasceu em Chaves (PA) e mora há mais de 50 anos em Macapá (AP), vai para o seu terceiro salto. Começou a vida de paraquedista aos cem anos. Com 101 saltou pela segunda vez.
Esporte sempre foi uma rotina na vida de Aida. Para manter a circulação do sangue e os movimentos do corpo em dia, pratica natação, corrida, joga bola na piscina, enfim, tendo atividade física, dona Aida participa.
“Sempre gostei de esportes e tinha o sonho de saltar de paraquedas. Agora, poderei saltar aqui em Foz também”, comemora. Ela está na cidade acompanhada do neto, Josivaldo, de 31 anos. Além dele, dona Aida tem mais 11 netos, 12 bisnetos e de cinco filhos, apenas dois estão vivos.
O sonho da minha avó era saltar de paraquedas
“Eu descobri por acaso que o sonho da minha avó era saltar de paraquedas. O instrutor que saltou com ela, o Paulo Roberto (conhecido como PG), entrou em contato com o Rodrigo Pedroso, gerente da Skydive, e na hora ele se interessou em trazer minha avó para saltar aqui em Foz do Iguaçu”, comenta o neto.
O salto aconteceu no sábado, 3 de agosto, entre às 11h e 13h, horários considerados os melhores para a atividade. E a previsão do tempo promete boas condições climáticas, apropriadas para pular de paraquedas. Os cuidados que dona Aida precisará ter para realizar mais este sonho, são os mesmos que outras pessoas teriam.
Os cuidados
“Claro que teremos um carinho especial com ela, por conta da idade, mas os cuidados são basicamente os mesmos. Mediremos a pressão dela antes, para saber se a saúde está boa e aí é só pular do avião”, brinca o gerente da Skydive, Rodrigo Pedroso.
Coragem não será problema para dona Aida. É torcer para que o tempo colabore. E após o feito, a família tentará registrar no Guinness Book, o livro dos recordes.
As informações são de Bruno Zanette, do MZ Epostes
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