Luciane Hoepers participou de esquema ilegal e era responsável por atrair políticos
Luciane Hoepers ficou conhecida como Musa do Crime depois de ser presa pela Polícia Federal (PF) na Operação Miqueias. De acordo com a polícia, quatro modelos eram usadas pela quadrilha para atrair agentes políticos para o esquema. Luciane já foi liberada pela PF.
Luciane e as outras modelos eram chamadas de “pastinhas”. Elas eram responsáveis por se aproximar dos prefeitos e convencê-los a desviar o dinheiro dos fundos de previdência municipais para ações de investimento indicadas pelo grupo criminoso.
Vida de luxo chega ao fim
Na semana passada, após sua confissão de crimes de fraude que ultrapassam a cifra dos R$ 50 milhões, Luciane viu sua vida de luxo chegar ao fim junto com o esquema de farsa com fundos de pensão de funcionários públicos
Os alvos da quadrilha eram fundos alimentados por contribuições mensais de funcionários públicos e empresas estatais. A função da modelo era convencer os responsáveis pelos fundos a deixar seus companheiros gerirem os investimentos.
Títulos podres do mercado financeiro
Com o dinheiro nas mãos, a quadrilha aplicava em títulos podres do mercado financeiro — o que, ao invés de gerar capital, gerava prejuízo. Assim, os contribuintes do fundo ficavam sem dinheiro, enquanto prefeitos, Luciane e seus comparsas obtinham vantagens. Com isso, a modelo tinha uma vida cheia de carros importados, viagens internacionais e dinheiro fácil.
Os recursos eram aplicados em papéis pouco atrativos, geridos pela própria quadrilha, e com alta probabilidade de insucesso. Em troca, os políticos ganhavam 10% do valor investido.
Durante a deflagração da Operação Miqueias, 23 pessoas foram presas. No entanto, somente nove continuam detidas, as outras já prestaram depoimento e foram liberadas. Outras quatro pessoas estão foragidas.
Luciane foi liberada na última terça-feira, 24, junto com outras duas mulheres que também participavam do esquema. Das “pastinhas” detidas durante a Operação Miqueias, somente uma continua presa, na Superintendência da PF em Goiânia.
Com informações do R7
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