O jornalismo comunitário Folha Z, que está sempre atento à comunidade, foi atrás da resposta
Por Carolina Simiema
Mais um ano chegou ao fim e os moradores do Jardim América e adjacências ainda não conseguiram o que há tempos reivindicam: a base da 9ª Companhia Independe de Polícia Militar (9ª CIPM) na região. E mais uma vez a pergunta é: “Cadê a base da PM no Jardim América?”.
O Folha Z, que está sempre atento à comunidade, foi atrás da resposta. Afinal, o Jardim América é o setor mais populoso da cidade e um dos que possui os maiores índices de violência da capital. Por isso, necessita de um policiamento mais próximo e efetivo.
O grande problema é que o impasse continua. A base da 9ª CIPM fica atualmente no Jardim Europa, mas não é responsável pela segurança da região e sim pelo policiamento, além do Jardim América, dos setores Bueno, Nova Suíça, Serrinha, Coimbra, Conjunto Oásis e Vila Divino Pai Eterno.
Por isso o desconforto da população. Nada mais justo. Ela quer que a comunidade tenha mais segurança e por perto. Segundo os moradores, com a base instalada dentro do Jardim América os criminosos ficarão muito mais intimidados do que com a base tão afastada.
Afinal, cadê a base?
A resposta para a pergunta da comunidade do Jardim América continua solta, sem grandes certezas. De acordo com o major Bonfim, ex-comandante da 9ª CIPM, o processo para a transferência da base está em andamento.
“Já estamos com tudo pronto, temos verba e tudo mais. Só precisamos aguardar toda a parte burocrática e a validação final da prefeitura”, disse.
A expectativa é de que base provisória fosse instalada na região até o final do ano. Promessa não cumprida. Já para a base definitiva, a informação é de que dois possíveis locais (Praças C-164 e C-221) são cotados e esperam a decisão final do prefeito Paulo Garcia. Caso o prefeito não autorize nenhuma das praças, as dependências do Colégio Estadual Jardim América será pleiteada.
De acordo com o major, a previsão é de que até em julho de 2014 o impasse seja resolvido. Entretanto, o Folha Z entrou em contato com o comandante geral da PM, coronel Sílvio Benedito, para esclarecer a situação, mas até o fechamento desta reportagem ele não havia atendido às ligações. Desconfortada, a população é mais uma vez obrigada a esperar.
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