Coordenador da campanha de Marconi e um dos fundadores do PMDB em Goiás, Frederico Jaime, defende peemedebistas que apoiam a reeleição do tucano. Para Frederico, o candidato Iris Rezende, “enfraqueceu o partido e colocou seu projeto pessoal acima dos interesses da sociedade”.
Para Frederico, “Marconi é, disparado, muito melhor que Iris”, diz ele, que ainda completa: “Por isso que mais de 50 prefeitos da oposição, incluindo aí os peemedebistas, já declararam apoio à reeleição dele”. Na noite da última quarta-feira, em Goiânia, durante inauguração do comitê do candidato a deputado federal Giuseppe Vecci, o prefeito de Goiatuba, Fernando Vasconcelos, anunciou que estava com o governador de Goiás.
Permanência no PMDB
O ex-deputado estadual e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado afirmou ainda que não pensa em deixar o PMDB, partido que ajudou a fundar em Goiás. “Se eles se sentirem incomodados, que peçam a minha expulsão do partido. Vamos ver como vai ser… Iris é o grande coronel do partido; não vou deixá-lo só porque ele quer”, ressaltou.
Além de Frederico, outro peemedebista que aderiu ao projeto do governador Marconi Perillo foi o advogado Robledo Resende, aliado do ex-pré-candidato do PMDB, Júnior Friboi.
Sucessivos erros
Seguindo a mesma linha, Frederico diz que o PMDB, desde a derrota para Marconi, em 1998, vem cometendo sucessivos erros que prejudicam o Estado e o crescimento do partido em Goiás. Ele critica, principalmente, o que chama de “manobras” de Iris para conseguir emplacar sua candidatura em detrimento de outros pré-candidatos.
“O início da derrocada do PMDB começou com as estratégias empregadas por Iris para proveito pessoal, como quando ele barrou a reeleição do então governador Maguito Vilela, em 1998, tida como vitória certa; ou quando ele minou a candidatura ao governo de Henrique Meirelles, e em seguida, de Vanderlan Cardoso e agora, mais recentemente, de Júnior Friboi”, relatou.
Frederico Jaime, na autoridade de ex-secretário de Segurança Pública, diz que o Estado tem feito altos investimentos na área e lamenta a ínfima participação do governo federal: “Faltam recursos, infelizmente. Não adianta só os estados se comprometerem com esta causa. É preciso que haja união em todas as esferas de Poder para combater um problema que é nacional e assola todo o país. A União não tem agido como deveria”.
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