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“Sociedade da Neve”: fotos e detalhes da tragédia uruguaia que ganhou a Netflix

Passageiros ficaram por 72 dias em ambiente completamente inóspito nos Andes, após acidente aéreo que chocou a América Latina e o mundo

10, janeiro, 2024
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Filme foi produzido com entrevistas de sobreviventes | Foto: Divulgação/Netflix

Filme foi produzido com entrevistas de sobreviventes | Foto: Divulgação/Netflix

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Nesta 4ª feira (10), o filme “A Sociedade da Neve” tomou o 1º lugar de filmes mais assistidos da semana na Netflix.

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A obra, dirigida por J.A. Bayona (“O Impossível”, 2012), conta a história de sobreviventes da queda de um avião na Cordilheira dos Andes em outubro de 1972.

O acidente real colocou atletas de rugby na situação de desespero e sobrevivência, que agora ganhou a versão em longa metragem.

Acompanhe um breve resumo da história trágica com fotos originais e que foram adaptadas para o filme da Netflix.

Acidente do voo 571 nos Andes

Equipe de rugby uruguaia | Foto: Divulgação
Equipe de rugby uruguaia | Foto: Divulgação
Foto do filme | Foto: Reprodução/Netflix
Foto do filme | Foto: Reprodução/Netflix

Em uma 6ª feira, 13 de outubro de 1972, o voo 571 da Força Aérea Uruguaia transportava 45 pessoas até o Chile.

No avião, estava a equipe de rugby uruguaia Old Christians Club, além de amigos e familiares de alguns dos atletas.

Os pilotos foram notificados a realizar uma manobra enquanto o céu estava encoberto de nuvens e tomado por ventos fortes, o que provocou a queda sobre a cordilheira dos Andes.

Em entrevista ao National Geographic, Roberto Canessa, um dos sobreviventes, conta como os passageiros perceberam que o avião estava caindo.

“Havíamos alugado um avião da Força Aérea para ir do Uruguai ao Chile. Estávamos tentando cruzar os Andes quando o piloto disse: ‘Apertem os cintos, vamos entrar em turbulência’. Os jogadores de rugby gostam de brincar e bancar o macho. Então estávamos jogando bolas de rugby e cantando uma música: ‘Conga, conga, conga: o avião está dançando conga’. Em seguida, alguém olhou pela janela e disse: ‘Não estamos voando muito perto das montanhas?”, lembra Canessa.

O que sobrou do avião | Foto: divulgação
O que sobrou do avião | Foto: divulgação
Foto divulgada dos bastidores | Foto: Divulgação/Netflix
Foto divulgada dos bastidores | Foto: Divulgação/Netflix

Com o impacto, 12 pessoas morreram na hora.

Outras 5 morreram na manhã seguinte.

No 8º dia, uma outra vítima não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

Desafios de sobrevivência

Imagem de alguns dos sobreviventes | Foto: Divulgação
Imagem de alguns dos sobreviventes | Foto: Divulgação
Foto dos atores | Foto: Divulgação/Netflix
Foto dos atores | Foto: Divulgação/Netflix

Aguardando resgate, os 27 sobreviventes tiveram que enfrentar, a quase 4 mil metros de altura ,temperaturas abaixo dos -30 °C por 72 dias.

Rodeados e presos na neve da Cordilheira dos Andes, o grupo passou mais de 2 meses sem comida, sem água, sem roupas apropriadas e suportando as condições climáticas intensas.

“Derretemos a neve para conseguir água. Enchemos nossas meias de rugby com carne para a caminhada e usamos o isolamento da cozinha do avião para fazer sacos de dormir. À noite, usávamos bolas de rugby para fazer xixi, porque se você saísse, seu xixi congelava. Você fica muito inteligente quando está morrendo”, comenta Roberto.

Sobreviventes reaproveitaram assentos do avião para tolerarem o frio | Foto: Divulgação
Sobreviventes reaproveitaram assentos do avião para tolerarem o frio | Foto: Divulgação
Foto: Divulgação/Netflix
Foto: Divulgação/Netflix

Uma das medidas extremas tomadas pelo grupo e muito divulgada do caso é sobre o canibalismo cometido para suprir a fome.

ANÚNCIO

Na época estudante de medicina – hoje médico cardiologista – Roberto Canessa lembra como foi superar a dificuldade dessa barreira.

“Meu principal problema era que eu estava invadindo a privacidade dos meus amigos: violando sua dignidade ao invadir seus corpos. Mas então pensei: se eu fosse morto, sentiria orgulho de que meu corpo pudesse ser usado para que outros sobrevivessem. Sinto que compartilhei um pedaço de meus amigos não apenas materialmente, mas espiritualmente porque sua vontade de viver nos foi transmitida através de sua carne. Fizemos um pacto de que, se morrêssemos, ficaríamos felizes em colocar nossos corpos a serviço do resto da equipe”, explica.

Quantos sobreviveram na história de A Sociedade da Neve?

Momento do resgate | Foto: Divulgação
Momento do resgate | Foto: Divulgação
Foto: Divulgação/Netflix
Foto: Divulgação/Netflix

Dos 45 tripulantes totais, apenas 16 sobreviveram até o resgate.

O grupo foi encontrado após Roberto Canessa e Fernando Parrara terem partido numa caminhada para deixar o local do acidente, até encontrarem fazendeiros chilenos na região.

Todos foram salvos entre os dias 22 e 23 de dezembro de 1972.

Hoje, 14 sobreviventes do voo 571 da Força Aérea Uruguaia estão vivos.

No Uruguai, Roberto Canessa conta na entrevista que uma das primeiras coisas que fez foi visitar os pais dos que não conseguiram escapar.

“Senti que era meu dever contar-lhes o que aconteceu. Não esperava que me entendessem ou me julgassem porque de certa forma desistiram da busca e nos consideraram mortos”, relata.

Filme produzido com ajuda dos sobreviventes

Em entrevista para a agência de notícias Associated Press, o roteirista Pablo Vierci afirmou que o diretor Bayona passou horas entrevistando os 14 sobreviventes para produzir o filme.

Assim, conseguindo retratar a tragédia com uma maior riqueza de detalhes.

Confira o trailer do filme na Netflix:


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