Com parcerias da Polícia Civil de Goiás, a PC do Rio Grande do Sul deflagrou a 2ª fase da operação Dilúvio Moral e prendeu um jovem de 20 anos, suspeito de estelionatos praticados pela internet utilizando as tragédias ocorridas no sul do país.
Uma mulher de 46 anos também foi presa em Luziânia.
O jovem, preso em Goiânia, é apontado como um dos principais responsáveis por estelionatos praticados no meio virtual, dentre eles diversos envolvendo a enchente no Rio Grande do Sul.
Ele é suspeito de movimentar mais de R$ 36 milhões em transações recentes, consideradas atípicas pela investigação.
Mulher foi presa em Luziânia
A segunda prisão, em Luziânia, foi da sócia de uma empresa de pagamentos em conjunto com seu filho, um menor que já havia sido alvo da 1ª fase da operação Dr. Money, em 24 de maio.
A mulher e o filho são responsáveis por operacionalizar o golpe através do website falso criado para fins de desviar doações direcionadas à enchente.
Segundo apurado, os websites fraudulentos foram criados e operados por pelo filho da mulher e por um outro menor, também de 16 anos, de Balneário Camboriú, Santa Catarina.
Os suspeitos buscaram ocultar a verdadeira identidade ao utilizar dados pessoais de “laranjas” e de empresas.
Em maio, durante a primeira fase da operação, que teve por alvo apenas o menor infrator de Santa Catarina, identificou-se um apartamento de alto padrão em Balneário Camboriú que funcionava como “central” para aplicação de golpes na internet, em que foi possível a apreensão de aparelhos eletrônicos e obtenção de provas da participação de todos os suspeitos na empreitada criminosa.
Como funcionava o golpe das falsas doações
Uma página falsa simulava o website Vakinha, com divulgação para suposta campanha de arrecadação de doações em prol do Rio grande do Sul.
Na página simulada, era divulgado um QR Code que permitia o pagamento via pix.
O valor da contribuição era redirecionado da loja virtual para um gateway de pagamentos, que repassava o valor para empresas dos quais os suspeitos são sócios.
A partir da identificação das fraudes, as páginas foram retiradas do ar e foram bloqueadas todas as contas bancárias vinculadas ao CPF e aos CNPJs dos investigados.
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