As secretarias da Economia e da Segurança Pública de Goiás deflagraram nesta 4ª feira (24) a Operação Imediata, para fiscalizar e combater crimes contra o consumidor, ordem econômica e tributária, em 9 postos de combustíveis de um mesmo grupo nas cidades de Goiânia, Aparecida, Senador Canedo e demais municípios da Região Metropolitana.
As ações envolveram integrantes da Polícia Civil, do Programa de Defesa do Consumidor (Procon) da Secretaria da Economia e da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Ao todo, foram 65 profissionais:
- 50 policiais civis;
- 6 auditores da Secretaria de Economia;
- 3 técnicos fazendários;
- 9 representantes do Procon e da ANP.
A iniciativa marca o início desse trabalho de fiscalização também em outros postos apontados pela Inteligência da Segurança Pública e terá desdobramentos após análise das informações coletadas hoje.
Em entrevista coletiva, o delegado-geral da Polícia Civil, André Ganga, explicou que é uma ação preventiva para investigar a existência de irregularidades nesses estabelecimentos, que são do mesmo grupo familiar de postos de São Paulo sob investigação de terem correlação com grupos criminosos.
“Em Goiás, são postos que fazem parte desse mesmo grupo econômico. Estamos agora com essas investigações, com a fiscalização, para ver se têm a mesma conduta desses postos de São Paulo. O objetivo é evitar, ao máximo, que essa atividade ingresse no nosso estado”, ressaltou.
Na força-tarefa, a Secretaria da Economia atua para identificar e evitar a sonegação. “Os auditores examinam documentos e equipamentos, avaliando as notas fiscais de entrada e saída dos postos e os meios de pagamento, porque podem haver emissões em máquinas de cartão de crédito irregulares. Além disso, o fisco também confere o estoque de combustíveis em cada posto”, detalhou a subsecretária da Receita Estadual, Lilian Fagundes, afirmando que há muito o que averiguar como desdobramento dessa operação.
O objetivo do trabalho da Secretaria da Economia é verificar in loco a regularidade fiscal desses estabelecimentos. “No meio de grupos que praticam atividades ilícitas uma das partes importantes é a sonegação tributária, e é o que a gente sempre busca evitar em todo o trabalho de sonegação e se soma a esse esforço para evitar outras práticas ilícitas que têm sido noticiadas”, frisou o gerente de Combustíveis da Economia, Fernando Ganzer.
O delegado-adjunto da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), Bruno Costa, afirmou que a ação visa identificar possíveis práticas criminosas semelhantes às observadas em São Paulo. “Com essas fiscalizações, buscamos verificar se esses postos estão também praticando ilícitos de sonegação e crimes contra o consumidor”, justificou.
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