“Não há nenhuma relação entre as eleições de 2022 e de 2026”.
A avaliação foi feita pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil) nesta 2ª feira (25), durante sua participação no Seminário da Esfera Brasil, em São Paulo.
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O goiano lembra que o pleito de 2022 teve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentando a reeleição e uma força do presidente Lula (PT), que teve 2 mandatos, elegeu sucessor e era bastante conhecido.
“Nós vamos para uma discussão em 2026, onde tem o Lula como candidato a presidência da República, com estrutura e máquina, e até o momento não se tem a candidatura do ex-presidente Bolsonaro“, afirmou.
Estratégia da direita
Sem o ex-presidente, Caiado avalia que as várias candidaturas dos governadores é estratégica e que, se a direita definir um nome, haverá um “massacre”.
Hoje, além do goiano são pré-candidatos Ratinho Jr (PR), Eduardo Leite (RS), Romeu Zema (MG) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é apontado como um dos favoritos, apesar de haver uma indefinição.
“Já pensou a máquina do Governo em cima deste 1 candidato?”, questionou Caiado.
Se isso acontecer, o pré-candidato afirma que um governador for escolhido, ficará “totalmente engessado”.
“Eu já tenho restrições para receber parcelas da Saúde. Isso a 14 meses das eleições”, disse.
Caiado lembra que são 14 meses de bombardeio naquele que for escolhido.
“No 2º turno, serão apenas 21 dias”, avaliou.
2º turno
Diante deste cenário, Caiado voltou a defender a eleição em 2 turnos.
Segundo o goiano, uma coisa é uma eleição de 1º turno e outra o 2º, onde o eleitor vai votar naquele que vai derrotar o atual governo.
“Não temos um candidato que seja universal. Todos temos nossa área de influência. Não estamos dividindo, estamos sobrevivendo ao processo”, avaliou.
Nome de Bolsonaro
Sem citar filhos ou a ex-primeira-dama, Caiado ponderou que o ex-presidente pode declarar apoio a alguém de sua família.
Outra hipótese é liberar os governadores de direita e, lá na frente, ver.
“Pra quê este momento tão ansioso, se temos a mesma maneira de governar e entender o processo do Brasil?”, concluiu.
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