29 médicos pediram demissão do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia alegando salários atrasados desde dezembro.
O grupo enviou o comunicado à direção do hospital por meio de uma carta.
Funcionários terceirizados, eles relatam dificuldades para seus proventos de uma empresa terceirizada pela gestão do hospital.
Entenda
De responsabilidade do município, o HMAP é administrado pela Organização Social (OS) Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), que terceiriza a contratação de alguns profissionais.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Saúde de Aparecida afirmou que os repasses ao instituto estão em dia e os atendimentos ocorrem normalmente.
A pasta informou ainda que fiscaliza os serviços prestados e que questionou a OS a respeito da suposta demissão coletiva, obtendo como resposta ter havido “apenas uma restruturação no quadro de funcionários”.
O IBGH, por sua vez, afirmou que o pagamento que é de sua responsabilidade está atualizado e que os profissionais devem cobrar qualquer pendência da empresa terceirizada, cujo vínculo está em processo de rescisão.
Por fim, a OS ainda garantiu que nenhuma atividade sofre prejuízo pelo ocorrido e que não houve nenhuma baixa entre os profissionais da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Nota da Prefeitura de Aparecida
“A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia esclarece que o atendimento no Hospital Municipal da cidade (Hmap) continua ocorrendo normalmente, sem nenhuma intercorrência, priorizando a qualidade técnica que já é referência na cidade, com profissionais capacitados atuando em todas as UTI’s da unidade.
A Secretaria esclarece que o Hospital é gerenciado pelo Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), Organização Social (OS) responsável pela contratação e pagamento dos profissionais que atuam no Hmap e que todos os repasses de recursos ao Instituto estão em dia.
A Secretaria informa que está fiscalizando os serviços prestados pela OS e que ao questionar o IBGH sobre a suposta demissão coletiva de profissionais, foi informada que houve apenas uma restruturação no quadro de funcionários do Hospital.
Segundo o Instituto, ocorreu uma troca de equipe e novos médicos intensivistas especializados no tratamento da Covid-19 foram contratados, sem nenhum prejuízo na assistência oferecida aos pacientes.”
Nota do IBGH
“O Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) esclarece:
– Sobre o Hospital Municipal de Aparecida (HMAP), o pagamento das empresas médicas prestadoras de serviços está atualizado e qualquer negativa aos profissionais é de responsabilidade da empresa terceirizada. Ressaltamos que a empresa que suscitou a questão da suspensão dos serviços está em processo de rescisão, decorrente do descumprimento de obrigações contratuais;
– Com relação à informação de paralisação da unidade, informamos que na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nenhuma baixa foi dada quanto aos profissionais médicos. Todo quadro de colaboradores do HMAP segue atuando diuturnamente e nenhum serviço sofreu prejuízo.
O Hospital segue trabalhando com o compromisso de entregar um serviço de saúde humanizado e de excelência para a população de Aparecida de Goiânia, com a transparência que pautou suas ações desde o início dos trabalhos até agora.”
Hospitais de Aparecida e da capital têm 364 vagas
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