Por 21 votos a favor e 10 contra, o projeto da reforma administrativa da Prefeitura de Goiânia foi aprovado em primeira votação, na tarde desta quinta-feira (21), na Câmara Municipal.
Com muita articulação do Paço Municipal e, obviamente do prefeito Paulo Garcia (PT), os vereadores conseguiram aprovar o projeto, além de anteriormente terem rejeitado as emendas dos parlamentares da oposição.
O projeto da reforma administrativa agora segue para a Comissão Mista e depois volta para a segunda e última votação no plenário da Câmara Municipal.
O vereador Carlos Soares (PT), líder do prefeito na Casa, declarou que vai continuar discutindo o projeto com os sindicatos e que pretende aprová-lo em segunda votação. Para ele, a reforma causa muita polêmica porque mexe com a estrutura da Prefeitura.
Segundo o Paço Municipal, com a reforma administrativa haverá uma economia prevista de R$83 milhões por ano.
Mudanças polêmicas
Dentre as possíveis mudanças que podem acontecer com a reforma administrativa da Prefeitura, Paulo Garcia pode anunciar o vereador Paulo Borges (PMDB) na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, órgão que deverá supervisionar a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).
O problema é que o vereador é suspeito de liberar licenças ambientais em troca de pagamento de propina. O peemedebista já foi investigado pelo Ministério Público e chegou a receber a polícia em casa.
Outra mudança quase certa é a saída do ex-prefeito de Goiânia Pedro Wilson do comando da Amma para assumir a Secretaria de Direitos Humanos.
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