O senador Ronaldo Caiado (DEM) esteve em Goiânia para se reunir com cúpula de deputados peemedebistas e afirmou ao Portal Folha Z que, caso haja impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e novas eleições sejam realizadas, ele se candidatará ao cargo máximo da República. “O processo de impeachment é uma prerrogativa do presidente da Câmara dos Deputados, o Senado vai participar caso o processo chegue lá”, completou.
Porém, o democrata deixou claro que o interesse em se lançar candidato ao governo do Estado em 2018 também é grande. “Mas não basta a vontade do candidato, são necessários outros elementos dentro de uma composição com outros partidos”, disse.
Para ele, o governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) e a presidente Dilma, rivais que trocam elogios sempre que se encontram, “se completam, são iguais”.
Caiado afirmou também que gostaria de enfrentar o ex-presidente Lula (PT) em pleito para “mostrar o quanto a sociedade foi enganada e iludida nesses 13 anos”.
Braga e Delcídio
Perguntado sobre o desentendimento com o ministro de Minas e Energia, o senador afirmou que Eduardo Braga agiu grosseiramente quando ele (Caiado) defendia os interesses de Goiás. Na ocasião, sob gritos de “safado” e “bandido” de um para o outro, Caiado chegou a chamar o ministro para resolver a questão fora do plenário.
Quanto a Delcídio Amaral, senador petista preso no mês passado, o democrata afirmou que o Senado vai agir da forma correta: “o conselho de ética vai deliberar e encaminhar para o plenário”.
Confira momentos da entrevista do senador na Assembleia Legislativa de Goiás:
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