Aparecida de Goiânia cresce a olhos vistos. Por onde o aparecidense passa ele vê obras, seja asfalto novo, creches, unidades de saúde, casas populares, academias a céu aberto, parques, praças e por aí vai.
São inúmeras obras. Muitas concluídas e outras em execução. Mas todas elas utilizando recursos federais com contrapartida do município. Ou seja, obras que são feitas com dinheiro da Prefeitura e da União. Nada do Estado.
Paralisadas
Mas, e as obras do governo do Estado de Goiás em Aparecida de Goiânia? Bem, essas também estão aí a olho nu. O problema é que estão paralisadas. Nada andou este ano. O Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) de Aparecida de Goiânia, que deveria ter sido inaugurado no final do ano passado e depois em meados deste ano, continua fechado ao público a que se destina porque a obra, quase pronta, encontra-se paralisada.
Sem dinheiro
O jornalista Ronaldo Coelho, bloguista no site Aparecida 365, afirma que situação pior do que a do Credeq está a do Instituto Médico Legal (IML). “O que dizer do IML? Já quase adolescente, com mais de 10 anos de construção, a obra foi paralisada novamente devido a falta de pagamento à empreiteira por parte da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop)”, reclamou o jornalista.
Ronaldo enfatiza que por várias vezes o governo anunciou a data de inauguração, a última foi para o final deste ano. “Mas do jeito que está essa é mais uma previsão furada. É uma vergonha. São mais de 10 anos em obras. Só pode ser sacananagem ou incompetência administrativa”, afirmou .
Complexo Industrial Metropolitano de Aparecida de Goiânia
Outro importante benefício anunciado pelo governo do Estado antes da eleição do ano passado foi a instalação do Complexo Industrial Metropolitano de Aparecida de Goiânia. O Grupo Martins, que pensa em instalar um centro de distribuição neste local, pode desitir do negócio porque não há previsão oficial para a implantação do polo.
Em fevereiro de 2014 a empresa disse que esperava operar no Complexo Industrial Metropolitano no segundo semestre daquele ano. O investimento anunciado foi de R$ 80 milhões, com geração de dois mil empregos diretos e indiretos. Tudo isso pode virar água, ou pó, como queiram.
Uma das justificativas para o atraso dada pelo governo estadual era a de que haveria a extinção da Goiásindustrial, responsável pela implantação e administração de polos como este, e que seria criada para fazer esse serviço a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). E isto ocorreu no dia 14 de outubro deste ano. Uma das prioridades da Codego, anunciada na solenidade de sua criação, é justamente a implantação Complexo Industrial de Aparecida. Mas ao que tudo indica não sairá do papel em 2015. Até agora nem o projeto do loteamento da área, próxima ao Cepaigo, foi enviado para a prefeitura de Aparecida.
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