Agir para unir, desafio do PMDB
Falar em união entre membros do mesmo partido político é algo utópico, impossível de atingir. As legendas são autênticas colchas de retalho e jamais deixarão de existir os insatisfeitos e contrariados com as decisões de quem está no poder. Agora nada impede que haja disciplina e respeito ao líder legitimamente respaldado pela imensa maioria dos votos. Nessa condição se encontra o deputado federal Daniel Vilela, recém eleito presidente do diretório regional do PMDB para um período de dois anos.
Motivar a militância
O discurso de Daniel e a cobertura da imprensa enfatizaram a necessidade de união entre as lideranças peemedebistas, porém a palavra-chave é ação. Eis o grande desafio do deputado-presidente para recolocar o partido nos trilhos. Somente um projeto ágil, moderno e consistente será capaz de motivar os candidatos nas grandes, médias e pequenas cidades, além de empolgar a enorme militância, hoje cabisbaixa pelas cinco derrotas consecutivas ao governo.
Fadiga do PSDB
“PMDB em ação” sempre foi o principal slogan do partido em Goiás. Ficou enferrujado e desgastado ao longo de 16 anos de poder. Acabou substituído pelo novo, por um projeto extremamente profissional e vitorioso que engloba três eixos: cooptação, coação e comunicação. Mas como tudo na vida tem início, meio e fim, a estratégia do PSDB já emite claros sinais de fadiga, de exaustão.
Mudança de rumo
Caso não queira perder o bonde da história para outra legenda, só resta ao PMDB se reinventar, retomar contato com segmentos representativos da sociedade e atrair novas lideranças. Sem o poder do governo estadual nas mãos, a ação do partido agora nada tem a ver com obras e realizações, mas sim no campo das idéias, dos projetos, da criatividade. Com Daniel Vilela no comando, o PMDB precisa aprender a pensar e planejar mais do que simplesmente executar a toque de caixa. Se isso acontecer a união virá por gravidade.
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