Aprovados em concurso público da Universidade Estadual de Goiás (UEG) ainda em 2015 e esperando a nomeação, um grupo de descontentes organizou uma comissão para exigir a posse dos concursados.
As 500 vagas para o quadro técnico-administrativo, em cargos de nível médio e superior, devem ser preenchidas até setembro, data de vencimento do concurso. O prazo, no entanto, pode ser prorrogado em mais um ano.
O edital foi aberto em 2014, mas o governo alega que realiza estudo sobre o impacto financeiro da efetivação dos cargos antes de convocar os aprovados.
LEIA MAIS: Centros de reabilitação de dependentes não saem das promessas de campanha do governador
Temporários
A reclamação dos aprovados é de que existem quase dois mil contratos temporários na UEG. Para eles, no lugar de empossar os concursados, o Estado prefere renovar irregularmente o contrato dos temporários.
Segundo a Comissão dos Aprovados, alguns dos funcionários contratados estão na universidade há 17 anos. Essa prática entraria em conflito com a lei estadual 13.664 de 2002, que determina que temporários podem ser contratados por órgãos estaduais por prazo determinado e de, no máximo, três anos de duração.
Posição oficial
De acordo com a UEG, o processo de chamamento está na Junta de Programação Orçamentária e Financeira (Jupof), da Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan), que definirá a data de convocação assim que estiver finalizado o estudo de impacto financeiro.
Discussão sobre isso post