O vice-prefeito de Goiânia Agenor Mariano (PMDB) levou à Justiça um pedido de prisão em flagrante do prefeito Paulo Garcia (PT) alegando que o petista teria descumprido uma decisão judicial que envolvia a nomeação de servidores.
Em dezembro do ano passado, Garcia exonerou comissionados que atuavam com Agenor. O vice, por sua vez, conseguiu uma liminar que obrigava o prefeito a nomear seus indicados.
Depois de recorrer e quase suspender a decisão, Paulo recebeu ordem do Tribunal de Justiça (TJ) para que retornassem os comissionados já no mês de maio.
Detenção
Agora, o mandado de segurança de Agenor afirma que prefeito teria se recusado a nomear seus indicados e que a postura deveria resultar na prisão de Paulo Garcia.
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De acordo com o documento, a ação do prefeito se enquadraria no artigo 330 do Código Penal Brasileiro: o crime de desobediência “da ordem legal do funcionário público”, que tem pena de detenção de quinze dias a seis meses e o pagamento de multa.
Ao “Popular”, Paulo Garcia disse que não descumpriu a decisão e criticou Agenor: “Ele precisava trabalhar mais. Não tem o que fazer e fica procurando intrigas (…) Ele deveria pedir a prisão dos companheiros de partido dele, que são acusados de atos de corrupção. Eu sou honesto”, disse o prefeito, em referência à Operação Lava Jato.
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