Projeto de lei que proíbe a cobrança de valores diferentes em função do gênero em estabelecimentos de lazer e cultura foi apresentado nesta terça-feira, 20, na Câmara Municipal de Goiânia. A proposta é da vereadora Cristina Lopes (PSDB).
Para Cristina, a prática comum em bares com happy hour, casas noturnas, boates, casas de shows, eventos, festivais e similares, é ilegal. “Não é difícil encontrar uma casa noturna que ofereça preços distintos para homens e mulheres, seja a título de ingresso, seja ainda a título de consumação mínima, embora essa prática específica seja alvo de ilegalidade e praticamente banida do comércio”, afirmou.
Segundo a vereadora, a ação configura exploração feminina. “Como atrativo para trazer mais clientes, esses estabelecimentos oferecem um preço mais barato para mulheres pois, segundo se diz por aí, onde há mais mulheres, vão mais homens, e assim, haverá um maior consumo”, explicou.
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Em sua justificativa, Cristina acrescentou que decisão recente da juíza do Distrito Federal Caroline Santos Lima que considerou ilegal e discriminatório este tipo de cobrança diferenciada para homens e mulheres. “A exploração feminina não é novidade, desde os tempos primórdios. A mulher é usada para chamariz em todas as esferas da sociedade. Sabemos que essa prática corriqueira de cobrança diferenciada, traduz a intenção de usar a mulher como isca para atrair público”, destacou.
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