Foi retirado da pauta da Assembleia Legislativa de Goiás projeto que impunha a implantação de chips de rastreamento no gado bovino produzido no Estado. A matéria havia gerado apreensão entre os pecuaristas goianos devido ao aumento no custo de produção.
A reunião entre o presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), Tasso José Jayme, e o deputado estadual Santana Gomes (PSL), autor do projeto (nº 1121/17), foi mediada pelo governador Marconi Perillo, na manhã desta terça-feira, 5, no Palácio das Esmeraldas.
Preocupado, presidente da SGPA procurou o governador para que ele interviesse com os deputados da sua base. Marconi se mostrou simpático à causa. “Tivemos a Operação Carne Fraca, JBS e outros problemas e intercorrências que prejudicaram demais o produtor rural, especialmente na área da pecuária”, ressaltou o governador.
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Após ouvir as ponderações do presidente da SGPA, Santana Gomes decidiu retirar a matéria da tramitação na Alego. “Foi um projeto feito a quatro mãos. Não tivemos uma grande discussão com os produtores. Quando o Tasso deu as explicações, nós entendemos que deveríamos retirar. Pelo momento que o país está passando, que o produtor está passando”, alegou o parlamentar.
Tasso Jayme deixou a reunião satisfeito e declarou em tom de alívio: “Graças à sensibilidade do governador e do deputado Santana, esse problema estará resolvido e trouxe muita tranquilidade para nosso setor”, frisou.
Proposta
O projeto de lei nº 1121/17 pedia a criação da chamada ‘rastreabilidade online’ com objetivo de garantir o registro e o acompanhamento de informações referentes às fases que compõem a cadeia produtiva das carnes de gado bovino e bubalino, permitindo seguir um animal ou grupo de animais durante todos os estágios da sua vida, bem como seguir um produto por todas as fases de produção, transporte, processamento e distribuição da cadeia produtiva de carnes desses animais.
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