Em palestra realizada na abertura do Painel Especial sobre a Crise Financeira Estadual realizado nesta quinta e sexta-feira, 22 e 23, o governador de Goiás Marconi Perillo fez críticas às imposições feitas pelo Congresso Nacional e a União. “Se não fizermos a reforma da Previdência, os Estados vão falir”, disse.
O evento foi realizado no BNDES, no Rio de Janeiro, e também estiveram presentes o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão e o economista Raul Velloso.
Marconi argumentou que o percentual de cobrança previdenciária feito em Goiás, de 14,25%, ainda é insuficiente para fechar a conta do pagamento dos benefícios. Por esta razão, o governador entende que, se o Brasil não fizer uma reforma da previdência que resolva pelo menos a questão da idade, os Estados estão fadados à falência.
Outro aspecto apresentado diz respeito à relação entre o número de ativos e inativos na administração do Estado.
Economia
Segundo o governador, no último trimestre, foi registado em Goiás crescimento de mais de 4,5 vezes em relação ao PIB nacional. “No acumulado do semestre nós tivemos um crescimento maior do que o Brasil de 1%. Mas nesse segundo trimestre nós crescemos 4,6 vezes mais do que o Brasil no PIB. Isso com base no salto de 22% da agroindústria”, afirmou.
O tucano também falou sobre o número de empregos, “pelo oitavo mês seguido tivemos saldo positivo no emprego. Perdemos apenas para os estados de São Paulo e Minas Gerais, os dois mais populosos do Brasil”, acrescentou.
De acordo com ele, o “dever de casa” foi feito na redução da estrutura do Estado a dez secretarias; a aprovação da PEC dos gastos (que significa limite na variação de inflação ou da receita corrente líquida, o que for menor) e a conquista de que as receitas primárias sejam superiores às despesas.
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