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Virar bandido ficou mais fácil que virar trabalhador. Breve histórico do descontrole da violência

13, novembro, 2013
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Foto: João Wainer

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Jornalista João Carlos Barreto - Registro Profissinal GO 732 JP
Jornalista João Carlos Barreto – Registro Profissinal GO 732 JP

Ao abrir os jornais, ouvir noticiários no Rádio e na TV, vamos perceber que 80% do noticiário é sobre violência e mortes. Como chegamos a isso? Os governos não investiram nos presídios e não recrudesceram as penas quando deveriam fazê-los em anos anteriores.

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Com as cadeias lotadas com criminosos apenados e com a chegada de uma nova geração “vida louca” não havia mais espaços. O nosso vergonhoso Congresso Nacional, desmoralizado e berço da corrupção em boa parte dos seus pares, afrouxou as leis quando deviam apertar. Talvez, temerosos de que fossem alcançados por tais penalidades. O fato é que foi criado uma série de benefícios visando esvaziar o sistema penal através de um rodízio de impunidade. O rodízio da impunidade acontece quando a polícia prende e o judiciário – usando as leis frouxas existentes – põe o vagabundo na rua.

Cônscio de que quase nada acontece, o marginal volta a cometer crime e a polícia – mesmo levando algum tempo – prende novamente e depois de uma breve temporada na cadeia, muitas vezes nem isso, o vagabundo volta para rua. Sai por “bom” comportamento, saí por semi-aberto, sai por indulto, sai por fiança, sai por corromper o sistema, etc. Por isso é cotidiano saber nas matérias jornalísticas que um determinado vagabundo já teve várias passagens pela cadeia e nunca ficou efetivamente pagando por qualquer dos crimes, muitos até de morte com os latrocínios. Sem contar que quando estão desfrutando de um tempo na cadeia, as famílias recebem uma ajuda de custo de aproximadamente R$ 900,00 só porque o vagabundo está preso. Lembrando que o salário de um trabalhador é pouco mais de R$600,00.

Vida de bandido hoje é financeiramente compensadora

Por tanto o criminoso sabe que a vida de bandido hoje é financeiramente compensadora. Ele fatura com os roubos e quando preso fatura o benefício do governo. Com tantas facilidades virar bandido ficou mais fácil que virar trabalhador. Com isso as quadrilhas cresceram e se desmembraram. Como o roubo é arriscado e pode não render muito, muitos partiram para o tráfico. Afinal garantem uma renda maior por sustentar o vício de muito filinho de papai, burguês, que gosta de uma viagem na balada.

Mas para expandir mais o negócio, vendem craque que é mais barato para o infeliz do pé de chinelo que mora nas ruas. Assim tanto a alta classe como os desafortunado das ruas mantém a prosperidade financeira do tráfico. A firma (trafico) faturando sempre tem vaga pra quem quer participar. Com isso alguns menores das comunidades, adeptos ao” Funk ostentação” , querem dinheiro rápido. Passam a criara sua própria quadrilha de tráfico e roubos. Coisa que no início aprenderam com os vagabundos veteranos. Com todos esses motivos e facilidades o crime no Brasil passou a compensar mais que o estudo e o trabalho.

O número de marginais tem dobrado de tempos em tempos

É dinheiro fácil, é dinheiro rápido e a ascensão social na comunidade. Sendo assim o número de marginais tem dobrado de tempos em tempos e as vagas nas cadeias não aumentaram. Os governos têm aplicado situações paliativas, um puxadinho aqui, uma reforma acolá e assim vão se enganando. Sem as vagas o judiciário solta mais, solta o cara que agrediu violentamente a mulher ou matou por simples ciúmes , solta o vagabundo que roubou e matou mas não foi pego em flagrante, solta o traficante que tinha pouca porção de droga, solta o estuprador que não foi pego em flagrante e mesmo quando é pego tem sempre um advogado porta de cadeia que ajuda a sair, solta o pedófilo muitas vezes por inconsistência na prisão e nas provas, solta o bêbado que não sabe dirigir e causou um acidente com vítimas, etc. etc. etc. Com isso a saída dos criminosos passa a ser o cemitério.

A vida pode até ser louca, mas hoje, é curta também. A sociedade já não agüenta mais pagar essa conta e não é incomum saber que alguém matando um vagabundo para defender sua vida ou seu patrimônio. Mas o comum é saber que vagabundo matou vagabundo por conta de pontos de vendas de drogas. Que a milícia matou vagabundo por prejudicar seus interesses financeiros nas comunidades. Que vagabundo foi morto por tentar assaltar policial em hora de folga e num percentual bem menor ficam os vagabundos mortos em troca de tiros com a polícia.

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Somando-se a essas mortes as das vítimas dessa crescente criminalidade, das pessoas vitimas de acidente de trânsito por incompetência e irresponsabilidade de muitos motoristas, vitimas de um sistema de saúde falido, os cemitérios vão precisar ser ampliados, pois já se sabe que alguns estão sem espaços para novos enterros. Pois é tudo isso é reflexo de um poder legislativo descompromissado e em parte corrupto, de um sistema carcerário falido e uma justiça manietada que tem que soltar o vagabundo por não ter como mantê-lo preso.

Em fim a sociedade não tem muitas opções a não ser utilizar sistemas de câmeras, alarmes, cercas elétricas, que na verdade são ineficientes e que já não intimidam os vagabundos. Acho, sim, que vamos ter que rever rapidamente a questão da lei de desarmamento. A sociedade precisa e tem o direito de se defender, uma vez que o Estado FALIDO não oferece mais o mínimo de tranqüilidade e segurança. Sendo assim, cresce a máxima de que “bandido bom é bandido morto”. Retrato disso é estampado nos noticiários quando um vagabundo é linchado no meio da rua, muitos até são mortos, antes da chegada da polícia. É a sociedade revoltada fazendo justiça com as próprias mãos.

Artigo escrito pelo jornalista João Carlos Barreto

Tags: Congresso NacionalTráficoViolência
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