Fim de ano é época de renovar as esperanças e pensar no futuro! Ou não? Não sei, mas é isso que vou fazer aqui nesse top 10. Entrarão na lista apenas jogos que não foram anunciados, mas que, de acordo com a (minha) lógica, podem rolar.
I am Bread
É um desses “simuladores”, como Surgeon Simulator e Goat Simulator, mas que vai ainda mais fundo no absurdo. Nele o jogador controla uma fatia de pão que ganha vida e se move pelos móveis, aparelhos e utensílios da casa.
Há esperanças? Sim. Esse game está sendo desenvolvido pelo Bossa Studios, que vem lançando seus jogos para mobiles. Só em 2014 lançou Surgeon Simulator, Thomas Was Alone e Twelve a Dozen.
Transistor
É o novo jogo do estúdio que fez Bastion. As semelhanças entre eles são inegáveis, porém Transistor possui uma temática sci-fi, política e com mais ênfase nos combates.
Há esperanças? Sim. Bastion demorou um pouco, mas chegou aos mobiles depois do PC e dos consoles. Então Transistor pode fazer o mesmo caminho.
Child of Light
Belíssimo RPG com cara de indie da Ubisoft, que recebeu um retorno tão positivo que o estúdio anunciou que vai investir em mais jogos como ele em 2015.
Há esperanças? Sim. Ele foi feito com UbiArt, a mesma engine usada por Rayman Fiesta Run e Valiant Hearts, ambos lançados para iOS e Android.
Pix the Cat
É um jogo arcade frenético que traz ideias originais e criativas. Os gráficos e o desgin ao mesmo tempo remetem ao começo dos anos 80 e são modernos.
Há esperanças? Ele foi feito pelo Pasta Games, que já conhece bem a plataforma mobile e já emplacou um grande sucesso nela: Rayman Jungle Run.
Day of the Tentacle e Grim Fandango
Duas clássicas aventuras point & click do saudoso LucasArts, que serão refeitas e lançadas para Playstation 4 e PS Vita pelo seu próprio criador, Tim Schafer, hoje membro fundador e líder do estúdio Double Fine.
Há esperanças? Sim. Há alguns meses Tim confirmou que Grim Fandango também sairia para outras plataformas. Embora ele não tenha especificado quais são elas, pesa a nosso favor o fato de jogos da Double Fine, em 2014, terem começado a sair para celulares e tablets, como Costume Quest e Broken Age. Sem contar que esse gênero combina muito bem com touch screen.
Eletronic Super Joy
Jogo de plataforma com gráficos pixelados que lembram Limbo e VVVVVV e cenários que pulsam ao ritmo da trilha sonora eletrônica. Ótimo level design e senso de humor politicamente incorreto completam o pacote.
Há esperanças? Mais ou menos. Há alguns meses atrás foi lançado na App Store (e, recentemente, na Google Play) Eletronic Super Joy: Groove City, uma mistura de versão demo e spin off, para divulgar o jogo completo no Steam. Quem sabe isso não tenha aberto uma porta para que ele venha do Steam aos nossos celulares?
Sonic 3 & Knucles
Considerado por muitos o melhor jogo da franquia. É tão grandioso e rico que fez Sonic CD parecer simples e precisou ser dividido em duas partes (Sonic 3 e Sonic & Knucles), devido às limitações do Mega Drive.
Há esperanças? Mais ou menos. Como Christian Whitehead e sua equipe fizeram os remakes dos dois primeiros jogos da série e Sonic CD nos mobiles, Sonic 3 & Knucles tinha tudo para ser o nome mais certo dessa lista. Um dos desenvolvedores chegou a postar que esse projeto seria muito mais difícil e complicado do que os anteriores, mas que eles, na empolgação, já tinham até refeito toda a primeira fase e a fase bônus. Porém, tragicamente, a coisa entrou em stand by porque a Sega não chegou junto e autorizou. Desde então, nada mais foi dito sobre isso.
Deus Ex The Fall (Continuação)
Deus Ex: The Fall é o primeiro (e até agora o único) jogo dessa celebrada franquia sci-fi a chegar aos mobiles. Foi considerado por muitos o principal título de ação do ano na plataforma, mesmo possuindo sérios problemas com o controle e terminando frustrantemente no meio da história com um “To be continued”.
Há esperanças? Não muita. Mais de um ano se passou sem sinal de continuação e sem uma palavra sequer da N-Fusion Interactive (estúdio que desenvolveu), da Eidos Montreal (estúdio que supervisionou) ou da Square-Enix (editora) sobre o assunto. Para piorar, após o lançamento para Steam, a N-Fusion Interactive anunciou estar trabalhando em um outro jogo, Space Noir. A pergunta, que antes era “Quando vai ser continuado?”, hoje é “Será que ainda vai ser continuado?”.
Final Fantasy VII
Maior clássico não só da franquia como, provavelmente, do gênero. Primeiro game da série a ser feito para a geração de 32 bits, ele fez história no Playstation.
Há esperanças? Sim e não. Sim porque Takashi Tokita, produtor da Square-Enix, já revelou que o port é quase certo. Não porque que ele disse também que isso deve levar alguns anos para acontecer. O vilão da história é o espaço: O último relançamento do jogo, para PC, ocupava 3gb e, no iOS, atualmente o limite é de 2gb, sendo que o arquivo executável não pode exceder 60mb.
Será que pelo menos um desses jogos serão realmente lançados? Somente o tempo dirá. Mas e você? Quais jogos que não foram anunciados, mas você tem esperanças de ver na App Store e Google Play em 2015 e por quê? Deixe seu comentário!
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André Garcia é escritor, poeta, membro da Academia de Artes de Cabo Frio e (mobile) gamer
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