As recentes mudanças sociais e econômicas que o Brasil e o mundo sofreram nos últimos anos refletiram no comportamento de consumo dos nossos clientes.
Com fácil acesso à tecnologia, o “novo consumidor” está cada vez mais informado sobre os produtos, serviços e também sobre seus direitos, exigindo cada vez mais um bom atendimento, solução rápida e eficiente para possíveis reclamações.
A velocidade da informação neste momento tão digital mudou a forma de reclamar também. Órgãos antes procurados para esta finalidade perderam o foco e por consequência, espaço para as redes sociais, que possibilitam tornar pública uma experiência ruim de consumo, com mais liberdade de expressão e alcance.
Novas tendências e oportunidades de negócios estão surgindo, startups com baixos custos de manutenção, mas que conseguem crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores são uma realidade próxima. Profissões e funções estão desaparecendo e, no mesmo ritmo, surgem novos procedimentos e atuações.
Novidades
Em consonância com o momento, a forma de vender também mudou. Pois a concorrência acirra a disputa da clientela que se antecipa em buscar informações sobre o produto que deseja consumir, bem como também se interessa em conhecer os compromissos que a empresa defende em relação à sociedade, ao meio ambiente e até mesmo à ideologia política.
Diante deste cenário de consumidores conectados e de tantas mudanças, algo muito importante não mudou: a legislação tributária. A burocracia prejudica a arrecadação da gestão pública.
Embora existam tecnologias de ponta e equipe técnica capacitada, infraestrutura e softwares de Tecnologia da Informação de primeira linha, mantém-se o mesmo modelo tributário injusto e ultrapassado, mediante as novas formas de comercialização.
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Está na hora do governo rever este formato e do empresário se manifestar contrário às interferências que trazem custos, obrigações, multas e consequentes dificuldades, ao ponto de ocasionar a perda de empregos.
Basta
É preciso dizer basta e não concordar com o atual modelo, uma vez que muitos ligaram o “dane-se” e buscaram saída nos lucros da informalidade pouco combatida.
Com isso, a nefasta concorrência desleal do informal, que não cumpre regras tributárias, não se preocupa com encargos trabalhistas, entre outras obrigações é inevitável e continuaremos a assistir a fiscalização exigir apenas de quem se dispõe a cumprir as normas, e busca o caminho formal para empreender.
Procure o seu sindicato, busque fortalecimento, representatividade e união para melhor conduzir o seu futuro. É momento de mudanças, adaptações e as novas gerações sinalizam inovação, criatividade e liberdade.
Acompanhe o novo, renove-se e busque valorização para fazer valer seus direitos, investimentos e permanência no mercado.
José Carlos Palma é presidente do Sindilojas Goiás
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