Um caso desesperador em Anápolis levou a pequena Helena para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Queimaduras de Anápolis, no último sábado (11).
A bebê de 1 ano de idade está com 72% do corpo queimado, devido a uma alergia a um anticonvulsivo prescrito por um médico da cidade.
Tudo começou quando Helena apresentou espasmos há cerca de 1 mês.
Após exames, o médico receitou o antiepilético Lamotrigina.
A dosagem inicial do medicamento era baixa e, aos poucos, foi aumentando.
Helena passou a apresentar quadro febril persistente, mas ao ser levada a uma UPA de Anápolis disseram ser virose.
Em seguida, manchas apareceram na pele da bebê.
Novamente na UPA, afirmaram que ela estava com rosácea e receitaram um antialérgico e outro remédio, conforme explicou Hugo Cristiano Penno da Silva, de 38 anos, pai da criança.
Já na última 5ª feira (9), Helena desenvolveu bolhas na pele, mas o médico que a acompanha disse que era um “processo natural”.
“Tudo que fizemos foi de acordo com os conselhos médicos”, afirmou o pai da bebê ao Metrópoles.
Ao ser levada ao Hospital de Queimaduras, a médica internou Helena imediatamente.
“Diagnosticaram o quadro como sendo consequência da Lamotrigina”, afirmou Hugo.
A bebê passou por raspagens na pele e processos de hidratação.
Segundo os médicos, as marcas das queimaduras poderão ficar para sempre na criança.
“Disseram que não estão pensando nas sequelas ainda. Que a prioridade é mantê-la viva”, contou o pai.
A família, que não possui plano de saúde, pede ajuda com os custos hospitalares, que chegam a quase R$ 15 mil em apenas 3 dias de internação.
Quem puder contribuir, pode realizar a doação via pix:
Pix: 005.167.020-84
Filipe Cassiano Penno da Silva Motta Balest
Tio de Helena
Conta bancária:
Banco Brasil
Ag: 795-1
Conta: 21174-5
Filipe Cassiano Penno da Silva Motta Balest
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