Após denúncias de que um posto em Aparecida de Goiânia estaria supostamente adulterando combustíveis, a Folha Z entrou em contato com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Derivados do Petróleo (Sindiposto), Márcio Andrade.
O presidente do sindicato informou à redação que o armazenamento do combustível da forma como é mostrada no vídeo não é permitido.
De acordo com ele, tal prática viola as regras de segurança impostas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustível (ANP) e representa risco de explosão e de incêndio.
“Só é permitido no tanque subterrâneo. Esse tipo de armazenamento em galões, tambores, são proibidos pela ANP. Eu acredito que ele tenha recebido uma carga de combustível, não tenha cabido no tanque e tenha colocado no tambor para, assim que coubesse, colocar no tanque. Não é correto e não é permitido”, afirmou.
Márcio ainda afirmou que o procedimento visto nas filmagens não é comum.
A Polícia Civil e o Procon de Aparecida estiveram no local nesta 2ª feira (19) para apurar as denúncias.
Resposta do posto investigado
Segundo o gerente do posto, foi realizada a compra de uma quantia excedente de combustível que não poderia ser armazenada nos dutos do estabelecimento.
O excedente foi armazenado em galões e, aos poucos, colocado no duto.
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