A juíza Gláucia Falsarella Pereira Foley, de Brasília (DF), arquivou neste domingo (16) uma ação que pedia a prisão do jornalista da TV Globo William Bonner.
O pedido era justificado pelo fato de Bonner incentivar a vacinação contra a covid-19 em crianças e adolescentes.
O autor havia alegado que o jornalista cometeu o crime de “indução de pessoas ao suicídio”, de “causar epidemia” e de “envenenar água potável, de uso comum ou particular, ou substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo”.
Na decisão, a magistrada afirmou que o pedido “reproduz teorias conspiratórias, sem qualquer lastro científico e jurídico, esvaziando seu texto em mera panfletagem política”.
“Vivemos tempos obscuros traçados por uma confluência de fatores. É preciso coragem, maturidade e consistência política e constitucional para a apuração das devidas responsabilidades pelas escolhas que foram feitas. Nas palavras de Churchill, a democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais”, argumentou.
Bonner
No mesmo dia em que foi proferida a decisão, o âncora do Jornal Nacional usou as redes sociais para debochar do processo.
Ele compartilhou uma foto com expressão de susto e escreveu na legenda apenas a data: 16 de janeiro de 2022.
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