Um novo decreto do Governo de Goiás trará medidas mais restritivas em relação ao fechamento de empresas e indústrias no Estado.
A princípio, o objetivo era permitir o funcionamento apenas do parque industrial essencial à saúde.
Porém, uma reunião com representantes da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) motivou um ajuste no documento, que, por isso, sofreu um atraso na publicação.
De acordo com o presidente da Fieg, Sandro Mabel, todas os setores de produção que não estiverem mencionados como exceção no decreto deverão fechar as portas por 15 dias.
“[Caiado] só queria deixar os supermercados abertos, mas fechar as indústrias de alimentos. Não tem jeito. Os supermercados só têm estoque para 1, 2 dias”, afirmou Mabel em entrevista na manhã desta 6ª feira (20).
Segundo ele, o mesmo vale para a produção das embalagens e da cadeia de transporte.
Dessa maneira, as seguintes indústrias dos ramos de alimentação, saúde e segurança devem seguir em funcionamento:
- medicamentos,
- materiais hospitalares e médicos,
- alimentos,
- higiene e limpeza,
- combustíveis,
- material e equipamento de segurança pública,
- ração animal,
- bancos e loterias,
- portaria e vigilância patrimonial,
- transporte público,
- táxis e transporte por aplicativos,
- e lavanderia hospitalar.
Porém, a liberação está condicionada a um regime diferenciado de operação, que inclui: revezamento de funcionários, espaçamento entre as plataformas de trabalho e oferta de materiais de desinfecção.
Estabelecimentos que envolvam contato com o público, como bancos e supermercados, deverão controlar a entrada de clientes para evitar aglomerações.
“É hora de união. Tenho encrencado com o governador, mas agora é trégua”, afirmou Mabel.
O que abre e fecha em Goiás durante estado de emergência
Acompanhe a Folha Z no Instagram (@folhaz), no Facebook (jornalfolhaz) e no Twitter (@folhaz)
Discussão sobre isso post