Paulinho é um sujeito simples dentro e fora de campo. Não é dado a exageros, tudo parece bem pensado na sua vida. Não é de muitas palavras, mas ainda sim é um dos mais integrados do grupo – todos sabem do seu valor e o respeitam como bom companheiro e grande jogador.
Futebol vistoso
Desde que começou a jogar na Seleção Brasileira, convocado por Mano Menezes, Paulinho vem conquistando com seu jeito e estilo simples, mas futebol vistoso, o seu lugar no grupo.
Conseguiu mostrar com seu futebol feito de vitalidade e técnica que tinha vaga como titular também com Felipão, condição que vem ostentando em todo este ano.
Sabe desarmar e marcar gol
Ele é também daqueles jogadores de meio-campo que todo técnico sonha em ter e todo crítico de futebol enaltece: sabe marcar, roubar bola, passa bem, lança melhor ainda, e chega à área para marcar gol: os de cabeça, resultado de sua excelente colocação e impulsão, são a sua marca registrada.
Todos esses fundamentos surgiram nitidamente no jogo contra o Uruguai. Marcou como faz habitualmente, só errou um passe, e no gol de Fred exibiu uma característica que pouco se vê nos jogadores atuais de meio-campo: o lançamento longo.
Foi desse lançamento, e da matada no peito genial de Neymar, que aconteceu o gol de Fred.
Mas como ele está habituado a fazer gols também – foram cinco em 16 jogos pela Seleção -, Paulinho decidiu com uma cabeça certeira, bem colocada. Quase no final, quando parecia que o empate em 1 a 1 ia ser levado para a prorrogação.
– No futebol, temos que estar atentos até o fim. Em uma fração de segundo, o jogo pode ser decidido. Foi o que aconteceu, estava bem colocado e consegui acertar a cabeçada.
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