O costumeiro futebol envolvente e com muitos toques de bola não foi tão eficiente nesta quinta-feira, e a Espanha precisou de mais para superar uma perigosa Itália.
0 x 0
A Fúria, então, tentou jogadas aéreas. Não deu certo. Pela primeira vez na história da Copa das Confederações, um 0 a 0 levou à decisão por pênaltis. E o brilho habitual, que faltou nos 120 minutos, apareceu nos penais. Uma por uma, a Fúria converteu sete cobranças. Quando o italiano Leonardo Bonucci chutou por cima do gol de Iker Casillas, bastava um gol para conquistar a vaga na final. Jesus Navas não vacilou, estabeleceu o placar final em 7 a 6, e fez o check-in da Espanha rumo ao Rio de Janeiro.
Maracanã
A final contra a Seleção Brasileira está marcada para as 19h locais, no Maracanã. Um pouco mais cedo, às 13h, a Itália encara o Uruguai na disputa pelo terceiro lugar, na Fonte Nova, em Salvador.
A tônica do primeiro tempo ficou clara no comecinho. No segundo minuto, a Espanha fez ótima triangulação no ataque até que Pedro chutou com perigo. A Itália, por sua vez, apostava em contra-ataques e boas jogadas pelas laterais. A Azzurra assustou a meta de Casillas um punhado de vezes na etapa, com boas chegadas de Christian Maggio, Daniele de Rossi e Claudio Marchisio. A Espanha, como de costume, passava mais tempo com a bola nos pés, mas não chegava tão perto do gol. O 0 a 0 se manteve graças a boas defesas do arqueiro espanhol.
Papéis invertidos
A segunda etapa mostrou papéis quase invertidos. A Fúria jogava mais preocupada com os avanços italianos e adotando uma postura mais cautelosa. A Azzurra já não conseguia mais levar tanto perigo a Casillas, mas compensava controlando a posse de bola.
Os melhores lances, que não foram muitos, vieram dos pés de Andres Iniesta, Jesus Navas e Gerad Pique, mas Gianluigi Buffon foi perfeito quando exigido. Do outro lado, a defesa espanhola também prevaleceu, e o placar não foi alterado ao fim do tempo regulamentar.
Fúria insistiu e insistiu, mas não furou a defesa da Azurra
Na prorrogação, a Espanha investiu em jogadas aéreas com avanços de Piqué e a entrada de Javi Martinez, e a Itália seguia investindo nas laterais. O gol quase saiu com um chute de Xavi, de fora da área, que Buffon espalmou meio desajeitado, fazendo o suficiente para que a bola tocasse na trave esquerda antes de sair. Mais perigosa no fim, a Fúria insistiu e insistiu, mas não furou a defesa da Azurra. A decisão só viria mesmo nos pênaltis.
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