A Confederação Brasileira de Futebol não liberou credencial para a cobertura do Jornal Folha Z da estadia do Brasil em Goiânia. Mas, no último dia, tive a oportunidade de conhecer vários atletas, entre eles Neymar.
Solicitei, em nome do Jornal Folha Z, junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o credenciamento para acompanhar de perto o trabalho da Seleção Brasileira em solo goiano. A resposta que recebi da CBF foi não!
Mesmo assim o jornal não deixou de cobrir o cotidiano da Seleção em Goiânia. No último dia de treino do Brasil, antes da estreia na Copa das Confederações, em Brasília (DF), realizado na Serrinha, consegui com ajuda do amigo Luís Fernando Avelar, também jornalista e repórter de esportes da TV Goiânia, autorização para acompanhar do gramado os trabalhos dos jogadores e comissão técnica. A ordem para eu permanecer na área reservada partiu do assessor de imprensa da Seleção, o jornalista Rodrigo Paiva.
Feras do futebol
Na oportunidade, conheci três feras do futebol brasileiro: Neymar (Barcelona), Marcelo (Real Madri) e Thiago Silva (Paris Saint-Germain), além do coordenador técnico da Seleção, Carlos Alberto Parreira.
No pouco tempo que tive contato direto com Neymar fiz a ele algumas perguntas. Ele respondeu todas, rapidamente, com muita presteza. A pequena entrevista foi publicada no portal Folha Z. Troquei algumas palavras com o lateral Marcelo, mas não passou disso.
Recordista
A sala de imprensa da Serrinha foi o local onde conheci Carlos Alberto Parreira, recordista de participações em mundiais ao lado do sérvio Bora Milutinovic, com 5 edições cada. Parreira já comandou o Kuwait em 1982, os Emirados Árabes em 1990, o Brasil, em 1994, a Arábia Saudita, em 1998, e novamente o Brasil, em 2006. Já Bora foi técnico do México, em 1986, da Costa Rica, em 1990, dos Estados Unidos, em 1994, da Nigéria, em 1998, e da China, em 2002.
Nesta mesa sala conheci o capitão e zagueiro da Seleção, Thiago Silva, de 28 anos. Conversamos por cerca de 5 minutos. Thiago salientou que o Brasil encontrará seu jeito de jogar e admitiu que a seleção não deve se moldar aos adversários, mesmo sendo eles perigosos e respeitados.
Orientação
Não ia divulgar a cobertura que fiz da Seleção na edição impressa, mas jornalistas mais experientes que eu me orientaram a publicá-la. Cobrir a Seleção é diferente. Não é como cobrir Goiás ou Vila Nova, Vasco ou Flamengo. É algo que só cobrindo pra entender. Senti-me honrado e valorizado, pois eu era o único fotojornalista sem credencial entre os jogadores e comissão técnica.
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