A polícia prendeu 9 suspeitos de terem participado do assalto ao Banco do Brasil em Criciúma, na madrugada do último dia 1º de dezembro.
Do total, 5 foram detidos no Rio Grande do Sul (RS), 3 foram presos em Santa Catarina (SC), Estado onde ocorreu o crime, e 1 mulher foi localizada em São Paulo (SP).
De acordo com a Polícia Civil (PC), parte deles era procurada por outros delitos.
Apesar de terem sido pegos no sul do Brasil, o secretário de Segurança Pública do RS, Ranolfo Vieira Júnior, disse que a maioria é de SP.
Ainda conforme as autoridades, pelo menos 1 deles é membro de uma famosa facção criminosa.
Prisões dos suspeitos de assalto ao Banco do Brasil
Ainda nessa 4ª feira (2), 2 homens foram presos em São Leopoldo (RS), região metropolitana de Porto Alegre.
Eles foram localizados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em um carro HB20.
A PRF acredita que os suspeitos atuaram como “batedores”, ou seja, orientaram a fuga do restante do grupo.
Já na madrugada desta 5ª (3), outro homem foi preso em Morrinhos do Sul, também no RS.
A polícia encontrou indícios de participação dele na ação em Criciúma.
Em entrevista preliminar, ele teria dito que recebeu R$ 5 mil para eliminar as provas.
No local, foram coletadas digitais e amostras de sangue.
Pela manhã, em Gramado (RS), mais 2 suspeitos foram presos. Uma casa havia sido alugada na cidade via aplicativo para abrigar os criminosos.
Além desses, 1 foi detido em Três Cachoeiras (RS), 3 na divisa entre Torres (SC) e Passo de Torres (SC) e 1 mulher em São Paulo.
Maior crime do tipo na história de SC
Na madrugada do último dia 1º, cerca de 30 criminosos invadiram a cidade de Criciúma em 10 veículos com armamento pesado.
Eles atacaram a sede do 9º Batalhão, trocaram tiros com policiais e um deles ficou gravemente ferido.
Uma agência do Banco do Brasil foi explodida e grande quantidade de dinheiro levada.
Os criminosos usaram fuzis calibre .556 e calibre .762, um armamento calibre .50 de uso restrito das Forças Armadas, além de uma arma capaz de perfurar blindados e de ser usada em ações antiaéreas.
O grupo também colocou fogo em 1 caminhão, atacou transeuntes e detonou explosivos por um celular. A ação durou cerca de duas horas.
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