As aulas da rede pública de Goiás devem começar seguindo um rodízio entre os alunos para obedecer à capacidade de 30%, prevista pelas autoridades de saúde do Estado.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-GO), o retorno está marcado para o próximo 18 de janeiro (professores) e 25 (alunos).
Para ter todos os alunos em sala, a pasta disse que será possível somente quando os estudantes, professores e demais funcionários, em sua totalidade, estiverem vacinados contra a covid-19.
De acordo com a titular da Seduc, Fátima Gavioli, o início será de acolhimento e adaptação à rotina de higienização das instituições.
“Também iremos observar se alguém apresenta sintomas e na, semana seguinte, receberemos os alunos. Conforme orientações do COE e decisão do Ministério da Educação, continuaremos em esquema híbrido”, disse.
Rodízio
De 15 em 15 dias, os 30% dos alunos farão o rodízio. Aqueles que estiverem em casa receberão os kits de merenda no mesmo período.
Gavioli afirmou que o conteúdo não dado em 2020 deverá ser ministrado paralelamente em 2021.
Conforme ela, a estimativa para a reorganização das matérias é de 3 anos.
Apesar das previsões de altas reprovações e evasões no início da pandemia, a secretária esclareceu que os números seguiram as médias dos anos anteriores.
Se não acontecer o retorno presencial em janeiro, Fátima disse que as aulas devem permanecer no sistema remoto.
Sobre isso, ela garantiu que os sistemas serão aprimorados em busca de melhorias.
Rede privada
Já as aulas da rede privada de ensino deverão retornar mesclando o ensino presencial e o remoto.
Segundo o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sepe), Flávio Roberto de Castro, o modelo será seguido pela previsão de aumento na procura de aulas presenciais.
Ainda conforme Castro, as regras como o limite de 30% dos estudantes em sala de aula, uso obrigatório de máscaras, distanciamento entre carteiras, uso de álcool gel etc., continuarão sendo obedecidas.
Sobre o retorno com 100% da capacidade, o presidente disse que depende da liberação das autoridades de saúde.
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