A pesquisa Quaest mostra Daniel Vilela liderando com 26% das intenções de voto, à frente de Marconi Perillo (22%) e Wilder Morais (19%).
Embora a diferença pareça pequena, alguns fatores estruturais favorecem fortemente o vice-governador:
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Ele é o candidato natural do governo de Ronaldo Caiado, que possui 88% de aprovação, o que significa que a maioria da população vê com bons olhos sua continuidade administrativa.
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73% dos eleitores acreditam que Caiado conseguirá eleger seu sucessor, reforçando Daniel como herdeiro político do atual governo.
Esses números indicam que o vice-governador parte de uma posição privilegiada, com alto potencial de crescimento conforme se aproxima a eleição.
Momento estratégico favorável
Em abril de 2026, com a possível desincompatibilização de Caiado para a Presidência, Daniel Vilela assumirá o governo.
Isso lhe dá visibilidade máxima e legitimidade para mostrar resultados:
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Poderá apresentar ações concretas da gestão compartilhada com Caiado.
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Terá maior autonomia para consolidar apoios políticos, incluindo partidos médios e pequenos.
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Esse momento serve como lançamento oficial de sua candidatura, fortalecendo sua imagem de líder preparado.
Base eleitoral
Daniel já possui domínio sobre os principais colégios eleitorais de Goiás, como Goiânia e Aparecida, onde o voto realmente faz diferença, garantindo base para expandir sua influência nos municípios menores.
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Isso garante ponto de partida robusto para expandir sua base nos municípios menores.
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Somado à credibilidade herdada do governo Caiado, ele parte na frente na disputa por eleitores indecisos, que tendem a se alinhar com candidatos associados a administrações populares.
Marconi Perillo durante convenção | Foto: Redes sociais
Concorrentes em dificuldades
Os principais adversários enfrentam obstáculos que favorecem Daniel:
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Marconi Perillo tem alto índice de rejeição e precisa reconstruir sua imagem após 4 mandatos como governador e a derrota para o Senado em 2018.
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Wilder Morais ainda depende de ampliar visibilidade e consolidar alianças. Sua base atual é menor comparada à estrutura que Daniel pode reunir com o MDB e os partidos aliados.
Wilder Morais durante evento do PL Goiás | Foto: Redes sociais
Perspectiva de crescimento
Se Daniel mantiver disciplina política e ampliar articulações estratégicas:
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Tendência é que a vantagem sobre os adversários cresça nas próximas pesquisas.
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Ele poderá transformar a liderança inicial em resultado sólido no 1º turno, especialmente com o apoio da população que confia em Caiado.
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A combinação de visibilidade, apoio popular e articulação política cria cenário quase ideal para sua candidatura.
Daniel Vilela entra na disputa com vantagem: tem o respaldo de um governo muito bem avaliado, domínio eleitoral e rivais fragilizados com relação a base eleitorais.
Se mantiver a consolidação de sua base e a atuação administrativa, o vice-governador tem grande probabilidade de liderar e vencer a eleição de 2026 em Goiás, consolidando-se como herdeiro político de Caiado.
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