O vereador Sargento Novandir (MDB) admitiu nesta 5ª feira (24) que frequenta armado as sessões da Câmara de Goiânia.
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“Entro com uma pistola 9 mm na cintura. A lei me permite”, afirmou.
A declaração foi feita após o questionamento do vereador Coronel Urzêda (PL), que reagiu a falas da vereadora Aava Santiago (PSDB) em um jornal da Capital.
Ela havia citado, sem nomear, que há parlamentares armados no plenário, o que motivou o debate.
Urzêda defendeu a aplicação da resolução nº 3/2022, que proíbe o porte de armas na Câmara, e pediu que os nomes dos parlamentares armados fossem revelados.
O liberal destacou que, apesar de ter porte de arma, nunca a levou para dentro do plenário.
Romário Policarpo
Novandir respondeu dizendo que a resolução não teria sido promulgada pelo presidente Romário Policarpo (PRD) e que, por isso, não há impedimento legal.
“Minha arma está na minha cintura, pronta para uso, se necessário”, disse.
Henrique Alves
Aava e o 1º secretário Henrique Alves (MDB), no entanto, negaram a alegação e confirmaram que a resolução está em vigor.
Ela foi aprovada e publicada no Diário Oficial, incluindo a proibição no Código de Ética da Casa.
Segundo o documento, portar armas nas dependências da Câmara pode resultar em advertência, suspensão de até 30 dias sem salário e, em caso de reincidência, perda do mandato.
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