A copa que será sediada no Brasil se aproxima e com ela muitas expectativas. Existe a espera por dias mais felizes que poderiam trazer alegrias pela possibilidade do futebol nacional sair vitorioso do evento. Em contrapartida e inversamente proporcionais a esse contentamento surgem as dificuldades que culminam no bolso do trabalhador.
A inflação está mais acelerada que a própria Brazuca. A infraestrutura para sustentar o evento está mais lenta que o crescimento do País. E, nesse episódio de contratempos somados aos obstáculos antigos tem-se um cenário de horrores.
Analisando friamente esse momento em que só se encontra a nação genuína dentro do Brasil e já se observa um ambiente caótico, questiono quanto à chegada do mundo aqui! Como será a movimentação nos aeroportos? E o atendimento à saúde? O preço dos produtos e serviços se elevará às moedas valorosas que aqui aparecerem? A segurança pública conseguiria socorrer todas as ocorrências? Seria uma desarrumação total?
É fato que as construções e a Copa geraram emprego e renda em inúmeras áreas da economia, contribuindo para um melhor incremento na qualidade de vida, mas todos estes benefícios ocasionaram custos altos à sociedade brasileira.
Andréia Magalhães é docente na Estácio de Sá/GO, IPOG e Diretora na CGJGO
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