À Dilma o que é de Cunha
Gostem ou não do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) apenas adquiriu musculatura em função de sucessivas trapalhadas na articulação política de Dilma Rousseff (PT). A presidente é tão ruim de serviço, inábil para o diálogo, que o seu presente de amigo secreto (ou melhor: inimigo público) foi o pedido para abertura do processo de impeachment. O cinismo de Cunha encaixou como uma luva na incompetência de Dilma. Os dois se merecem pelo tamanho do ego e da soberba.
Plantio da discórdia
O moribundo Eduardo Cunha está atrelado hoje ao frágil apoio de meia dúzia de partidos, incluindo o oportunismo oposicionista de PSDB e DEM. Já a presidente Dilma não pode contar – e confiar – em Lula, Michel Temer, Rui Falcão, grande parte dos congressistas e auxiliares. Esses agentes políticos querem vê-la pelas costas, contrariados com suas excessivas doses de teimosia e indiferença às sugestões apresentadas para a crise de governabilidade. Tudo se resume ao velho ditado: “quem semeia vento, colhe tempestade”.
Dois pesos, duas medidas
A submissão de entidades de classe e empresários ao governador Marconi Perillo beira o ridículo. Ameaçam descaradamente os vereadores que aprovaram reajuste do IPTU em Goiânia, sinalizando a exposição das fotos dos 20 parlamentares em outdoors, mas evitam qualquer declaração ou gesto de contrariedade quando deputados autorizam aumento abusivo de taxas e impostos na Assembleia.
Dia da caça e do caçador
Eleito como alvo número um do momento, o servidor público estadual está sentindo na pele a chateação de Marconi Perillo com a categoria e a ausência de suporte no legislativo, com exceção da reduzida bancada de oposição. Os deputados governistas, dependentes dos cargos disponibilizados por Marconi, simplesmente viraram as costas para o funcionalismo.
Superação em dobro
O triunfo do Palmeiras sobre o Santos na grande final da Copa do Brasil comprovou o poder de superação necessário nos momentos decisivos. Liderados pelo goleiro Fernando Prass e o ala Zé Roberto, os jogadores do time alviverde ignoraram o maior recurso técnico adversário e lutaram por cada centímetro do campo. Comportamento que fez toda a diferença no placar de 2 a 1 no tempo normal e também na cobrança dos pênaltis.
Maior rival pela frente
“O Santos se comportou como campeão antecipado e estava com a festa pronta. Colocamos água no chope deles”, resumiu Fernando Prass. O goleiro venceu duelo à parte com o atacante Ricardo Oliveira e fez a torcida relembrar momentos históricos protagonizados por “São Marcos”, um dos maiores ídolos do clube. Além do título da Copa do Brasil, os palmeirenses vibraram com a vaga na Copa Libertadores, oportunidade ímpar para novamente enfrentar o Corinthians, campeão brasileiro, em 2016.
Discussão sobre isso post