O estudante Anderson da Silva Leite Monteiro, de 18 anos, acusado de matar a facadas o professor Bruno Pires de Oliveira, de 41, na última sexta-feira, 29, disse em depoimento que queria apenas dar um “susto” no professor.
O crime ocorreu dentro do Colégio Estadual Machado de Assis (Cema), em Águas Lindas de Goiás (GO), Entorno do DF.
Segundo o delegado Cléber Junio, titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Águas Lindas de Goiás, o estudante relatou que queria fazer um pequeno corte na barriga do professor, mas acabou perfurando o abdômen ocasionando a morte.
Anderson da Silva alegou que a motivação seria porque foi conversar com o professor, para lhe pedir uma chance de ser reintegrado ao programa Mais Educação.
“Um vacilão”
Porém, de acordo com o acusado, o professor Bruno teria dito que Anderson seria “um vacilão”, ocasião em que sacou a faca que trazia em sua cintura e desferiu o golpe contra a vítima.
Um golpe apenas, que foi suficiente para causar a morte do professor.
A faca usada por Anderson foi emprestada por um amigo, outro aluno da escola, que desconhecia a intenção do autor em ceifar a vida do professor.
Referido instrumento foi abandonado próximo ao local do crime pelo acusado, sendo localizado e apreendido.
Estudante estava escondido na casa de um tio de criação
Anderson foi preso no início da noite desse sábado, 31, em uma área rural, num povoado do município de Nova Roma.
Ele estava escondido na casa de um tio de criação.
Após a prisão ele foi levado para a Delegacia Regional de Posse.
Anderson pode pegar pena de até 30 anos de prisão
Anderson, que não possui passagens pela polícia, será indiciado por homicídio doloso consumado qualificado, em virtude da motivação fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Ele pode pode receber uma pena de até 30 anos de prisão.
O estudante não apresentou advogado, sendo que o caso será comunicado à Assistência Jurídica da Comarca de Águas Lindas.
Anderson da Silva completou 18 anos em abril.
Acompanhe o Folha Z no Instagram (@folhaz), no Facebook (jornalfolhaz) e no Twitter (@folhaz)
Discussão sobre isso post